A informação foi dada pelo advogado Pablo Fajardo, defensor da Assembleia de Afetados que processa a companhia, condenada por uma corte equatoriana a pagar mais de US$ 19 bilhões pelos delitos ambientais dos quais é acusada.
A Chevron, que nega as acusações, resistiu a aceitar a condenação e alega que a sentença é produto de uma fraude perpetrada pelos advogados dos litigantes.
A lei equatoriana estabelece que quando uma sentença é executável, o juiz da causa deve seguir vários passos, entre eles estabelecer o "mandamento de execução" ou "ordem de pagamento", pelo que a quantia assinalada na condenação deve ser paga em um prazo máximo de 24 horas úteis, assinalou Fajardo.
Neste caso, o prazo se completará na próxima segunda-feira (6), de acordo com Fajardo, que assinalou que, caso a Chevron não pague a dívida, "o juiz está facultado a determinar o congelamento" dos bens da companhia.
De acordo com o advogado, essa decisão recairia sobre bens da petrolífera no Canadá e no Brasil, uma vez que a Chevron não tem ativos no Equador.
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