Max Russi diz que projeto da pesca visa proteção ambiental e geração de emprego e renda

Apesar das críticas de seus pares, o deputado estadual Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que a lei de sua autoria que proíbe a pesca profissional no rio Manso visa proteção ambiental e turística. Ainda afirmou que caso Wilson Santos (PSDB) apresente outro Projeto de Lei para invalidar a já aprovada, ele deverá ser discutido na casa.


“O projeto que eu propus do sítio pesqueiro já foi aprovado, já é lei, estão tentando fazer um movimento contra isso, mas esse é um grande projeto e falo isso com muita tranquilidade. Primeiro, estou criando um sítio pesqueiro pensando na questão ambiental, precisamos preservar a questão ambiental, preservar nossos rios. Estou pensando na questão turística, gerar empregos, gerar renda, são 52km de rio, alguém fala em 80, mas que fosse 100, nós temos milhares de quilômetros de rios em Mato Grosso, só esse espaço que está entre Nobres, Chapada e a nossa Capital, a nossa Várzea Grande”, afirmou o presidente nesta terça-feira (17).

Segundo Max, é necessário fazer outro projeto para ampliar o sítio pesqueiro. “Em dois pontos específicos, aqui em cima que é na cabeceira, e lá embaixo na baía de Chacororé, Siá Mariana, onde reproduz também precisava ter um cuidado especial, uma atenção especial. Eu não vou ficar, como parlamentar, de braços cruzados, indo aos rios e não encontrando peixe. Eu vou fazer a minha parte, já fiz esse projeto, teve a sanção do governador, e espero que a gente consiga avançar nessa direção. Acho que esse debate é importante e nós precisamos usar nosso potencial, nossa cultura, a cultura do peixe para gerar emprego, gerar renda, e o ribeirinho pode pescar. Eu estou proibindo só a comercialização, é você ir ali, passar a rede e levar 100, 200 mil quilos embora de peixe e depois quem precisa, quem mora aqui, quem quer ir ali encontrar um peixe, não encontra. Esse foi o objetivo do meu projeto e acho que vamos avançar nessa direção”, argumentou.

Já em relação ao debate com Wilson, Max afirmou que ele tem todo o direito de questionar, mas que o projeto já aprovado passou pelo processo legislativo regimental. “Todo debate é importante, ele é presidente de uma comissão, esse projeto passou, esse projeto teve 307 dias dentro dessa casa. Foi debatido, foi feito alterações e isso faz parte do parlamento e é legítimo, melhora os projetos. Os projetos que chegam do governo, a grande maioria, tem mudanças, tem emendas dentro da Assembleia. Isso aconteceu de uma forma bastante tranquila, dentro do parlamento, foi ao Governo, foi sancionado, e agora outro projeto que virá contrário a ele também vai ter que ter uma nova discussão e um apoio da maioria dos deputados”, finalizou.