Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 23 de Agosto de 2021 às 06:43
Por: Alecy Alves/Diário de Cuiabá

    Imprimir


Enfermeira na rede pública de saúde de Cuiabá, Isadora Ribeiro
Enfermeira na rede pública de saúde de Cuiabá, Isadora Ribeiro

A preparação prévia, realizada durante a gravidez, pode tornar o aleitamento materno uma tarefa mais prazerosa para mãe e filho.

Enfermeira na rede pública de saúde de Cuiabá, Isadora Ribeiro, 40 anos, não só viveu a experiência da amamentação como tornou-se uma referência no assunto.

Mãe de dois, Maria Luíza(11) e Artur(8), Isadora dá assistência, orienta e acompanha gestantes que vão amamentar e mulheres que já estão amamentando.

Quando vai atender uma paciente, leva consigo um aparato de equipamentos para ensinar sobre o aleitamento materno e a saúde de mãe e filho.

Entre os itens que carrega na mala estão, por exemplo, seios artificiais, bonecos, chupetas e mamadeiras.

Cada aula dura em torno de duas horas e inclui técnicas de massagem e ordenha, posições para melhorar amamentar e ensinar sobre mamada efetiva.

Isadora lembra que o colostro, líquido de cor amarelada liberado pelos seios da mãe logo após o nascimento do bebê, não é para ser descartado.

Ao contrário do que muitos pensam, o colostro é tão saudável e rico em nutrientes que chega a ser considerado a primeira vacina do bebê.

Tão importante que inspirou o nome do mês da campanha de incentivo à amamentação, o 'Agosto Dourado'.

Enfermeira que há mais de 10 anos vem fazendo cursos extracurriculares e trabalhando com o aleitamento, agora Isadora Ribeiro é pós-graduanda em cuidados materno infantil com enfoque em amamentação, laserterapia (tratamento de feridas decorrente do aleitamento) e sono infantil. Ela frequenta a especialização em São Paulo.

Isadora conta que desde que fazia faculdade de enfermagem se identificava e pesquisava o tema. De acordo com ela, o curso de enfermagem não ensina pouco sobre amamentação.

Mesmo juntando o que aprendeu no curso e estudos extras sobre o assunto, confessa que sofreu na primeira quinzena do nascimento da filha Maria Luiza. Os seios incharam e eliminaram sangue misturado ao leite materno.

Também recorda que recebeu orientação profissional e conselhos de diversas pessoas para desistir de amamentar a filha e passar logo para o leite industrializado.

Além de insistir e alimentar o filho exclusivamente nos nos seios durante os seis primeiros meses, Isadora alerta para as influências negativas sobre as mães que querem amamentar.

"A mãe precisa de uma rede de apoio, não de uma rede de agouro", desabafa a enfermeira. Ela explica que a rede de apoio significa suporte da família e da sociedade à mulher em lactação.

Em família, quer dizer o marido assumindo tarefas domésticas para que a esposa tenha tempo para amamentar. O mesmo se aplica aos avós, tias, madrinhas...





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/445735/visualizar/