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Segunda - 23 de Agosto de 2021 às 10:28
Por: Emily Magalhães/Folha Max

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O senador Jayme Campos (DEM) tentou amenizar a situação de desconforto após as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na quinta-feira (19), durante vista a Cuiabá para participar do Seminário Regional de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade, no Hotel Fazenda Mato Grosso. Na ocasião, o chefe do Palácio Planalto declarou que o gás está custando em média R$ 45 e a gasolina R$ 1,95 nas refinarias, mas que fatores como a taxação dos produtos pelos estados impedem que a população tenha acesso a esse preço.

“Ele tem toda razão, mas as grandes fontes de receita do Estado estão concentradas no petróleo, energia, telefonia, cigarro, automóvel e, se não me falha a memória, com oito índices o Estado de Mato Grosso arrecada quase 80% de toda a sua receita", disse Jayme.

"Então, seria ideal se os estados realmente abaixassem a carga tributária, ou seja, o ICMS ele é um dos componentes em relação não só ao petróleo, mas quando você vai ver de fato essa receita do Estado. Se ele abrir mão de algumas também não sobrevive né. Eu acho que tinha que ter um novo modelo para quando subisse a energia e o petróleo, o estado desse uma compensação, acho que isso é possível”, acrescentou.

O senador também afirmou que a declaração de Bolsonaro não estremece a relação com Mendes. Segundo ele, o foco dos políticos nesse momento é se preocupar com soluções para a situação econômica do país.

“Falar de campanha eleitoral nesse momento é muito precoce. Primeiro nós estamos discutindo ainda uma nova legislação eleitoral, tanto é que foi aprovada pela Câmara a questão da coligação partidária que estava superada desde 2017. Pelo que eu vejo no Senado ela não vai passar. Feito isso, independente de qualquer resultado, eu acho que nós temos é que nos preocupar com o país. Vamos viver agora uma nova ordem econômica no mundo, nós temos que preocupar é com o que vem pós-pandemia. Brigar agora por questão política por algo que vai acontecer em outubro de 2022, até lá vamos saber quem está vivo, que, não foi preso, quem estará tornozeleira, etc”, concluiu Jayme Campos.





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