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Economia
Segunda - 23 de Agosto de 2021 às 19:34
Por: Por Leandro Agostini, Centro América FM

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Os prêmios pagos por seguro de vida cresceram 22% em 2020 em relação a 2019, em Mato Grosso. No ano passado, foram R$ 227 milhões em indenizações, e, no ano anterior, R$ 185 milhões, de acordo com o levantamento realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Finaprev).

De janeiro a junho deste ano, o valor dos prêmios pagos às seguradoras ultrapassou a R$ 130 milhões. Se o segundo semestre seguir o mesmo ritmo, a liberação em seguros de vida pode chegar a R$ 266 milhões, que seria o maior valor já registrado.

De acordo com a gerente comercial de uma seguradora em Cuiabá, Cleide Castro, as pessoas buscaram mais seguro de vida após o aumento de mortes por causa da Covid-19.

"Para esse ano, comparando o período de janeiro a julho, nós tivemos também uma mudança expressiva pela procura, então as evoluções de entrada de novos negócios já está passando de 15%. E a gente fica bem feliz com isso e porque o cenário da Covid-19 trouxe muito alento a tantas famílias", disse.

A Cleide também explicou que as seguradoras já estão dando descontos para quem tomou a vacina contra a Covid-19.

"Há um desconto de 5% para quem tomou o primeiro ciclo da vacina, ou seja, a primeira dose. Para os clientes que vacinaram com a dose única ou segunda dose, que teve o ciclo vacinal completo, há 10% de desconto, contou.

Na companhia onde a Cleide trabalha, para ter essa redução na carência, é preciso estar vacinado.

"Nós damos a cobertura em casos de morte relacionada à Covid-19 estabelecendo uma carência de 90 dias. Com essa condição especial que nós iniciamos no dia 19 de julho, além de conceder o desconto do ciclo vacinal, seja ele primeira dose ou segunda dose, nós passamos a conceder uma redução na carência", disse.

Outro serviço que foi adaptado na pandemia foi a carência do plano. De acordo com o corretor de seguros, Alexandre Galo, antes as empresas não cobriam casos de morte em pandemia e agora esse cenário mudou.

"As seguradoras não cobriam doenças tratadas como pandemia, como veio a Covid-19 e houve esse aumento expressivo nas pessoas que foram atingidas, as companhias abriram e começaram a amparar esse tipo de doença, mesmo sendo pandemia. No começo, algumas seguradoras abriram com 120 dias e outras com 90 dias. Agora para quem foi vacinado caiu para 30 dias de franquia", contou.

No Brasil, mesmo diante de um cenário com os desdobramentos da pandemia, que impediram novos avanços na economia, nos primeiros seis meses de 2021, os mercados de previdência privada aberta e de seguros de pessoas, seguiram crescendo e somados, apresentaram resultados de R$ 90 bilhões em receitas.





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