Abílio: “Ele veio dando cabeçada em mim; isso nunca me intimidou” Ex-vereador foi agredido por apoiador do prefeito da Capital nesta tarde e ambos foram parar no Cisc
O ex-vereador Abílio Júnior (Podemos) afirmou que foi alvo de uma cabeçada e socos de um apoiador do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na tarde desta quarta-feira (25), mas que não irá se intimidar.
Abílio integrava um grupo de políticos e cuiabanos que se manifestava na Praça Alencastro, que fica em frente à Prefeitura, para relembrar os quatro anos do “Escândalo do Paletó”.
Durante o ato, manifestantes pró-prefeito tomaram a Praça Alencastro com o pretexto de se manifestarem favorável à conclusão da obra VLT (Veiculo Leve Sobre Trilhos). Exaltados, houve troca de socos e empurrões entre um aliado do prefeito e Abílio. Ambos foram parar no Centro de Flagrantes de Cuiabá (Cisc) do bairro Verdão.
“Em vez da manifestação sobre o VLT começaram a nos ofender, tocaram musica eleitoral. Um homem com um pano branco começou a querer confusão. Veio, deu uma cabeçada em mim. Foi uma loucura”, relatou Abílio ao MidiaNews.
MidiaNews
Momento da agressão entre o ex-vereador e apoiador de Emanuel
O homem – sem identificação revelada – a qual Abílio se refere estava vestido de "fantasma" - apelido que Abílio ganhou na eleição de 2020.
“O que reparei é que tinham coordenadores de campanha de Emanuel, líderes comunitários e alguns funcionários. E em vez de se preocuparem em fazer uma manifestação, que seria legítima, se atentaram a fazer campanha eleitoral. Gritavam 15 [número de Emanuel na campanha de 2020]. Me xingaram, xingaram vereadores”, contou.
“Nunca me intimidou”
O ex-vereador, famoso pelo enfrentamento duro durante seu mandato, afirmou que atitudes como a vivenciada nesta tarde não o intimida como agente político.
“Nunca me intimidou. A gente sempre esteve na postura de se manter firme, não se acovardar e nunca partir para violência”, disse.
Abílio e o apoiador do prefeito foram encaminhados ao Cisc Verdão logo após a confusão para registrar um boletim de ocorrência.
“Chamamos a Polícia e ele saiu. Quando passou um tempo, ele voltou e a Polícia o identificou. Viemos para delegacia fazer o BO”, completou.
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