Operação Capciosa
Viúva suspeita de mandar matar marido traía empresário com irmão de manicure
A manicure Ediane Aparecida da Cruz, 21 anos, afirmou que Ana Cláudia - suspeita de encomendar a morte do marido, o empresário Toni Flor - mantinha caso extraconjugal com seu irmão enquanto ainda era casada com a vítima.
O apontamento foi feito na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (27), após a manicure ter sido presa em sua casa, no bairro CPA II.
À imprensa, o delegado Marcel Gomes de Oliveira, que conduz as investigações, afirmou que a manicure foi quem passou o número de Wellington Albino para Ana Claudia.
Já Wellington, por sua vez, foi o responsável por fazer a ponte entre Igor Espinosa - o executor do crime - e Ana Claudia. A morte do empresário foi encomendada pela viúva por R$ 60 mil.
Prisão da viúva
De acordo com informações do delegado, Ana Claudia era a principal suspeita do crime desde o início das investigações. O primeiro preso, Igor Espinosa, que seria pistoleiro do Comando Vermelho, deu detalhes de como executou a vítima, incluindo como fez a negociação com Ana Claudia.
Ele estava sentado no meio-fio da academia, no bairro Santa Marta, quando abordou o empresário dizendo “perdeu”. Em seguida, disparou 5 vezes contra a vítima. Depois fez uma videochamada com Ana Claudia e mais dois intermediadores. O acordo era R$ 60 mil, distribuídos em R$ 20 mil para cada.
Nome da operação
Capciosa "algo ou alguém que procura enganar, induzindo ao erro. Uma pessoa com um comportamento capcioso tem a intenção maliciosa de confundir e enganar alguém, utilizando de astúcia, sedução e esperteza".
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