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Domingo - 29 de Agosto de 2021 às 06:54
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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O presidente da AL, deputado estadual Max Russi
O presidente da AL, deputado estadual Max Russi

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), demonstrou não ter pressa para a instauração da CPI do Gás de Cozinha, cuja abertura já contaria como respaldo em assinatura de 16 parlamentares da Casa.

O requerimento foi feito pelo deputado Gilberto Cattani (PSL) e visa apurar os motivos para o elevado preço do gás de cozinha em Mato Grosso e se está havendo crimes contra o consumidor. Ele cita um possível monopólio da venda do produto no Estado.

Questionado pela imprensa no final da sessão desta quarta-feira (25), o presidente negou que a CPI tenha “azedado”, afirmando que o requerimento ainda seguirá todo o trâmite comum na Casa e que a Comissão tem até o ano que vem para ser instaurada.

A CPI pode ser até para o ano que vem. Temos até o final da legislatura, tem tempo

“Quando chegar na Presidência a gente vai fazer a checagem das assinaturas, encaminhar para a Secretaria Legislativa e levar ao plenário para votação. A CPI pode ser para o ano que vem, temos até o final da legislatura, tem tempo”, afirmou.

De acordo com Russi, se houver todas as assinaturas necessárias, não há possiblidade de barrar a abertura da Comissão, ainda que o Legislativo já tenha outras três CPIs em andamento na Casa e a passos lentos: da Previdência dos Servidores de Mato Grosso, da Renúncia Fiscal e Sonegação e da energia elétrica.

“Mas não tendo [todas as assinaturas], não vou abrir uma nova CPI sem o encerramento das demais”, disse.

“Se tiver 16 assinaturas, vamos analisar o objetivo da CPI, a propositura, os elementos para proposta”, completou.

Governo dá sinal positivo

Nesta semana, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirmou que a abertura da CPI do Gás de Cozinha pode acabar apontando formas de reduzir o preço do produto em Mato Grosso.

Ele reforçou, porém, que a culpa pelo alto preço – que em alguns municípios do interior chega a R$ 130 por botijão – não deve recair sobre o Executivo.

Ele afirmou que o ICMS do Governo é o mais baixo do País e que a diferença de preço entre o gás do Estado para o de outros acontece por questões de logística e em razão da margem de lucro praticada pelas empresas.





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