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Economia
Segunda - 30 de Agosto de 2021 às 15:27
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiaba

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Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
De janeiro a julho foram criados mais de 61,13 mil postos de trabalho em MT
De janeiro a julho foram criados mais de 61,13 mil postos de trabalho em MT

Mato Grosso registrou em julho a maior oferta de vagas de emprego com carteira assinada da sua série histórica. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério da Economia, nos sete primeiros meses de 2021 foram criados 61.135 postos, volume inédito desde o início da contabilização das informações do Estado, em 2003. Julho foi ainda o sétimo mês do ano com saldo positivo na criação de empregos formais em Mato Grosso.

No mês passado, foram geradas 11.452 novas frentes de trabalho, derivando de uma movimentação de 43.240 admissões ante 31.788 demissões. O resultado é o quarto maior do ano ao Estado e o segundo maior do Centro-Oeste, atrás de Goiás, com 12.226. Mato Grosso do Sul somou 3.873 e o Distrito Federal, 7.665 novos postos. No ranking nacional foi o oitavo maior gerador de vagas no período.

A performance positiva dos maiores setores que são importantes geradores de emprego da economia local (agropecuária, indústria, comércio, serviços e construção civil) contribuiu para que o saldo de julho ficasse 105% acima do que havia sido contabilizado em igual momento do ano passado, quando a geração de vagas fechava em 5.560. Naquele momento, por exemplo, o acumulado dos sete primeiros meses de 2020 era de pouco mais de 8,37 novos postos formais.

O maior empregador de julho, em Mato Grosso, foi a Agropecuária, com 2.891 novos postos, o setor de Serviços com 2.724 novos postos, seguido por Comércio com 2.506, Indústria com 2.470 e Construção Civil com outras 861 novas frentes formais.

NO PAÍS - O Brasil registrou um saldo de 316.580 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em julho de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos.

No acumulado do ano, o país registra saldo de 1.848.304 empregos, decorrente de 11.255.025 admissões e de 9.406.721 desligamentos. O estoque nacional de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, relativo a julho ficou em 41.211.272 vínculos, o que representa uma variação de 0,77% em relação ao estoque do mês anterior.

A região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 161.951 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,77% ante a junho. No Nordeste foram criados 54.456 postos (+0,83%), na região Sul o saldo também ficou positivo (42.639 postos, +0,55%), a exemplo do Centro-Oeste (+35.216 postos, +1,01%) e do Norte (+22.417 postos, +1,18%).

São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 104.899 novos postos de trabalho (+0,82%, na comparação com junho), seguido de Minas Gerais (+34.333 postos; +0,79%); e Rio de Janeiro: (+18.773 postos; +0,58%).

Já as unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (806 novos postos; crescimento de 0,90% ante ao mês anterior), Amapá (saldo de 794 postos; +1,17%) e Roraima: (saldo de 332 postos; crescimento de 0,55%).





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