Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Domingo - 05 de Janeiro de 2014 às 17:56
Por: THIAGO ANDRADE

    Imprimir


Criados em setembro de 2013, Pros e Solidariedade, já se articulam em busca de bons resultados na eleição deste ano. Enquanto o primeiro quer o fortalecimento interno, o segundo já articula a formação de alianças. Eles, no entanto, devem estar em palanques diferentes em outubro. 

Em nível nacional o Pros se tornou aliado de primeira hora da gestão petista e abriga, principalmente, os dissidentes do PSB que não aceitaram a decisão da legenda de deixar a base do governo para construir a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência. Já o Solidariedade faz parte do grupo de oposição a presidente Dilma Rousseff (PT). 

Em Mato Grosso, a tendência é que estas legendas sigam o mesmo rumo ditado pelas lideranças nacionais. O presidente do Solidariedade, o suplente de deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho, por exemplo, deixou o PMDB por conta do desgaste em seu relacionamento com os dirigentes da legenda. 

No período em que ocupou vaga na Assembleia Legislativa, o ex-peemedebista foi um dos maiores críticos da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB). Como resultado, acabou deixando o cargo com o retorno “às pressas” da titular de sua vaga, a ex-secretária estadual de Turismo, Teté Bezerra (PMDB). 

Uma aliança com o grupo de situação, neste caso, é pouco cogitada. O ex-prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SDD) - que também deixou o PMDB por desentendimentos, mas com o presidente regional da legenda, o deputado federal Carlos Bezerra -, todavia, afirma que ainda não há uma definição sobre qual candidatura majoritária o partido deve apoiar na eleição deste ano. 

Enquanto as agremiações de oposição seguem em peso os passos do senador Pedro Taques (PDT), que já se lançou como pré-candidato ao governo do Estado, o Solidariedade deve aguardar uma definição mais clara de quem serão os concorrentes ao comando do Palácio Paiaguás, segundo Pátio. 

O ex-prefeito ressalta que o partido não tem pressa em participar de nenhuma coligação que já se desenha. Diz que, no momento, ainda está focado em sua estruturação interna, além de concentrar esforços para formar seu próprio quadro de candidatos. 

A legenda já conta com 23 nomes para deputado estadual e seis para federal. A intenção inicial é conseguir eleger, dentre todos estes, três nomes para ocupar as vagas da Assembleia Legislativa e ao menos um representante na Câmara Federal. 

A possibilidade de coligações para fortalecer a chapa proporcional também ainda não foi discutida, conforme Pátio. Ele sustenta que esta possibilidade ainda não foi descartada, mas pondera que nenhuma decisão será adotada pelo comando da legenda antes de debater a questão com todos os candidatos. 

Já o Pros, comandado em Mato Grosso pelo deputado federal Valtenir Pereira, tem como prioridade apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. No Estado, entretanto, o parlamentar diz ter recebido a liberação da cúpula de Brasília para iniciar as articulações. 

Os primeiros partidos procurados por Valtenir foram, justamente, o PT e o PMDB, que comandam, tanto o governo federal, quanto o estadual. 

O parlamentar, aliás, já vem defendendo que o candidato à secessão do governador Silval Barbosa pelo grupo de situação seja o ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). 

Valtenir acredita que o ex-parlamentar petista teria grandes chances de vitória. Lembra que ele conseguiu sair das últimas colocações nas pesquisas de intenção de voto do pleito de 2012 à Prefeitura de Cuiabá e levou a disputa ao segundo turno, dando trabalho para o prefeito eleito Mauro Mendes (PSB). 

Além disso, defende que, pelos próximos quatro anos, seja mantida o que chama de sintonia entre os governos federal e estadual. “Essa sintonia petista é extremamente importante e necessária”, avalia. 

Ele lembra, todavia, que outros nomes também foram lançados ao governo pelas legendas que compõem o arco de aliança do atual governo do Estado, como o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição (PR), o empresário Erai Maggi (PP) e o vice-governador Chico Daltro (PSD). “Não podemos deixar para a última hora. É preciso repetir o palanque da presidente Dilma”, defende. 





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/446/visualizar/