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Economia
Quinta - 02 de Setembro de 2021 às 12:09
Por: Por G1 MT

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Endividamento dos cuiabanos volta a subir em agosto — Foto: Shutterbug75/Pixabay
Endividamento dos cuiabanos volta a subir em agosto — Foto: Shutterbug75/Pixabay

A última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do mês de agosto, voltou a registrar aumento no número de famílias endividadas na capital, chegando a 74,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT).

Além disso, os números da inadimplência seguem em queda, atingindo os menores valores nos últimos meses. O aumento do emprego observado em 2021 ajuda a explicar o bom desempenho da pesquisa.

O diretor de pesquisa do Instituto de Pesquisa e Análise da federação (IPF-MT), Maurício Munhoz, destacou que os dados levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estão em consonância com o estudo ‘Onde Investir em Mato Grosso’.

Conforme dados do Caged/MTE, Mato Grosso acumulou um saldo positivo de 11.452 entre as admissões e demissões, apenas em julho de 2021, acumulando 61 mil postos de trabalho positivos durante o ano de 2021.

Somente a capital teve um saldo positivo de 1,9 postos de trabalho em julho e registrando, no ano, um saldo de 12,3 mil no ano.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou que com a melhora do emprego, o acesso ao crédito tem ajudado as famílias a liquidarem as dívidas.

A facilidade com o uso do cartão de crédito faz com que a maioria da população tenha este tipo de dívida como principal (72,8%). São 4,6 pontos percentuais a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Já o uso de boleto, que aparece em seguida, apresentou diminuição na variação anual, de 34,8% em 2020 para 33,5% neste ano. Esta mesma tendência foi observada nas famílias que recebem até 10 salários mínimos quanto acima disso.

O tempo comprometido com dívidas também recuou, passando em média de 7,7 meses em agosto de 2020 para 6,3 meses no mesmo período de 2021. Já a parcela da renda comprometida com dívida apresentou leve aumento no mesmo período, de 23,5% para 24,7%.





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