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Justiça decreta prisão de envolvidos em assassinato de empresário a mando da mulher
O juíz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia contra os envolvidos no assassinato Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, a mando da própria esposa, Ana Cláudia Flor e também decretou a prisão preventiva deles.
Tiveram as prisões convertidas em preventiva: Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino e Dieliton Mota da Silva, que já estavam presos após as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandadas pelo delegado Marcel Oliveira.
A manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva, que foi presa na segunda fase da operação, foi a única que não teve a prisão convertida em preventiva e será liberada para responder em liberdade.
Equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estariam se deslocando neste momento para a Penitenciária Central do Estado (PCE) e Ana Maria do Couto, para dar cumprimento às decisões.
O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, responsável por assinar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPMT) contra os acusados citou a conduta macabra da esposa da vítima, Ana Cláudia Flor, apontada como a mandante do crime.
Segundo consta, Ana e Toni estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas fruto deste relacionamento. Porém, a relação estava deteriorando, por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Antes de morrer, inclusive, a vítima teria dito para a mulher que queria o divórcio.
Inconformada com a separação e querendo ficar com todos os bens do empresário, Ana então começou a bolar um plano para matar o marido. Para tanto, pediu ajuda a sua manicure, Ediane Aparecida da Cruz Silva, que auxiliou na procura por um “matador”.
“Oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota Da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz trecho da denúncia.
“Quanto à acusada Ana Cláudia, há que se destacar que o desvalor de sua conduta é flagrantemente grave, já que ordenou a morte do pai de suas três filhas menores, jamais revelando qualquer arrependimento. Neste aspecto, é evidentemente macabra sua conduta de, após o delito por ela mesma planejada em todos os detalhes, ter promovido campanhas em mídias sociais e até eventos públicos onde cobrava justiça pela morte de seu marido”, pontua o promotor na denúncia.
O promotor ainda lembra que, durante o andamento do inquérito, foi revelado que Ana Cláudia ainda teria intenção de contratar alguém para matar Igor Espina, com evidente objetivo de evitar que fosse delatada pelo mesmo.
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