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Sexta - 03 de Agosto de 2012 às 10:30

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O Brasil tem duas chances de atingir e até superar a meta de obter quatro medalhas no judô nos Jogos de Londres. Depois de Maria Suelen Altheman, também Rafael Silva se classificou para a disputa da medalha de bronze dos pesados. O brasileiro, derrotado nas quartas de final da categoria +100kg por decisão dos árbitros, depois venceu na repescagem do mesmo jeito.

 

 

Tanto contra o russo Alexander Mikhaylin quanto diante do húngaro Barna Bor a luta terminou empatada depois de cinco minutos e seguiu assim no golden score, sem ninguém pontuar. Nas duas ocasiões a decisão ficou com os árbitros, que levantaram, os três, as bandeira azul. A diferença é que na primeira luta o brasileiro estava de quimono branco. Na segunda, de azul.

 

Na luta que vale medalha, o brasileiro vai encarar o sul-coreano Sung-Min Kim, quarto do ranking mundial, que, na semifinal, perdeu para o astro francês Teddy Riner, 23 anos e cinco vezes campeão do mundo.

 

Rafael Silva vem em ótima fase, faturando medalha nas cinco últimas competições das quais participou no Circuito: foi campeão pan-americano e do Masters (que reúne os oito melhores do mundo), prata na etapa chinesa do Grand Prix e no Grand Slam de Paris e bronze no Grand Slam de Tóquio. Agora, quer manter o retrospecto na Olimpíada.

 

CAMPANHA - Terceiro do ranking mundial, Rafael começou arrasador em Londres. Na primeira luta, precisou de apenas um minuto e 48 segundos para eliminar Thormodur Jonsson, da Islândia, com um ippon. Na sequência, uma luta bastante equilibrada contra Marius Paskevicius, da Lituânia. E o 14.º do ranking olímpico também caiu num ippon do brasileiro, na metade da luta.

 

No confronto que valia a classificação para as semifinais, o brasileiro pegou o russo Alexander Mikhaylin, sexto do mundo. Mais uma vez, um duelo igual, que chegou ao fim de cinco minutos sem pontos para nenhum dos dois. E assim também foi no golden score. Na decisão dos árbitros, unanimidade para a vitória do russo.

 

Depois, já pela repescagem, encontrou um velho conhecido, o húngaro Barna Bor, de quem foi colega de treinos. Como um conhecia bem o judô do outro, a luta foi travada, de poucos golpes. Além disso, os pesos pesados, na quarta luta do dia, já demonstravam cansaço. Melhor para o brasileiro, que foi pouco mais agressivo e venceu na decisão dos árbitros.






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