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Quarta - 15 de Setembro de 2021 às 10:33
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Uma das lideranças do Democratas em Mato Grosso, Júlio Campos afirmou que não vê o governador Mauro Mendes (DEM) como um "candidato imbatível" ao Palácio Paiaguás, em uma eventual reeleição em 2022.

Segundo ele, o partido precisa trabalhar muito e é preciso ter cautela com os adversários, ainda que Mendes esteja fazendo uma boa administração.

“Não existe isso em política. Todos que disseram que eram imbatíveis, terminaram perdendo a eleição. Temos que trabalhar muito e não é brincadeira. A oposição começou a articular em Mato Grosso”, afirmou.

Todos que disseram que eram imbatíveis, terminaram perdendo a eleição. Temos que trabalhar muito e não é brincadeira

“É claro que o governador Mauro Mendes vai fazendo um bom governo, é um bom gestor, as coisas estão em ordem no Estado, as finanças, as obras estão em execução, mas ninguém é imbatível da política. [...] Todo candidato é perigoso. Eleição é eleição”, acrescentou.

Júlio citou como exemplos sua própria derrota na corrida pela Prefeitura de Várzea Grande, quando também tinha a vitória como certa após ter sido governador do Estado, deputado federal e senador.

Para ele, o DEM precisa, agora, garantir a ampliação do arco de apoio de Mendes.

“Temos possibilidade de ganhar a eleição, as chances são muito boas, mas vai depender do trabalho de formar uma boa frente, de manter os atuais coligados, aqueles partidos que nos ajudaram a chegar lá em 2018, e se possível arrebanhar mais companheiros que venham a somar conosco para consolidar a vitória”, disse.

Apoio de Bolsonaro

Na avaliação do político, é rara a possibilidade de Mendes receber apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o que o beneficiaria uma vez que Mato Grosso é um dos estados onde o presidente possui grande parte do eleitorado.

“É difícil, não posso falar pelo presidente e nem sabemos em que partido ele vai estar. Mas pelo que a gente sente, não é fácil essa composição, porque o Bolsonaro tem certas restrições ao governador. Já sentimos isso em algumas conversações”, afirmou.

“Seria bom se a gente tivesse o apoio do presidente, porque em Mato Grosso ele é muito forte”, completou.





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