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Sexta - 03 de Agosto de 2012 às 08:36

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A primeira parcial de gastos de campanha dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá, apresentada ontem junto ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), demonstra pouca movimentação financeira dos postulantes. Receitas e despesas oscilaram entre "zero" e R$ 35 mil. É o que demonstraram os líderes de chapa majoritária Lúdio Cabral (PT), Mauro César Lara de Barros (Psol), Adolfo Grassi (PPL) e Guilherme Maluf (PSDB), que apresentou balanço "zerado", permitido pela Justiça Eleitoral. Equipes de Carlos Brito (PSD) e Mauro Mendes (PSB) corriam contra o tempo na noite de quinta-feira para fechar os balanços com inserção no sistema até às 23h, como prevê a legislação. Brito estima gastar até R$ 4 milhões e Mendes até R$ 6 milhões.

Candidato Lúdio Cabral, que estima gastos de campanha de até R$ 9,8 milhões, estava na fila dos mais organizados. Lançou ainda na tarde de ontem a parcial contendo total entre receita e despesas da ordem de R$ 35 mil. Entre os maiores gastos do postulante na campanha está o pagamento de locação da sede do comitê, da ordem aproximada de R$ 18 mil. A parcial contabiliza ainda outras despesas como locação de espaço para evento político. Segundo o candidato, a maioria das doações é proveniente de pessoa física, militantes dispostos a colaborar. Ele doou via recursos próprios cerca de R$ 2 mil.

Assessoria jurídica de Guilherme Maluf informou que o balanço "zerado" se dá em razão da não movimentação oficial financeira. Explicação: a conta bancária do candidato, como exige a legislação, foi aberta recentemente, provocando outras alternativas para organizar a campanha, como pagamento de materiais ou outros itens em 30 dias. Maluf estima despesas de até R$ 6 milhões.

Mauro César, o procurador Mauro, declarou receita e despesa aproximada de R$ 24 mil. Ele registrou estimativa de gastos de campanha de até R$ 1 milhão. Detalhamento relativo a doações e despesas pode ser conferido hoje, no sistema que permite acesso às parciais de contas de campanha, no endereço eletrônico do TSE. Adolfo Grassi informou gastos de R$ 1.915,00, a maioria para pagamento de confecção de material impresso. Ele mesmo doou o valor para sua campanha, sendo elemento permitido pela legislação. Grassi estima gastos de até R$ 1 milhão.

A parcial de gastos de campanha é instrumento utilizado pela Justiça Eleitoral para monitorar as movimentações financeiras dos postulantes. Segunda parcial de gastos de campanha pode ser apresentada até o dia 2 de setembro, como prevê Resolução 23.376/2012, do TSE. Após o pleito, candidatos são obrigados a registrar a final do balanço financeiro, que passará pelo crivo de juízes eleitorais. Já na fase de parciais, existe o cruzamento de dados com a Receita Federal e acompanhamento de órgãos fiscalizadores.




Fonte: A Gazeta

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