DEM e PSL
Botelho teme briga por comando e se mostra descrente com fusão Deputado estadual não acredita que os dois partidos possam se fundir antes da eleição do ano que vem
Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (DEM) avaliou como positiva a união do Democratas e do PSL.
O parlamentar revelou que conversou com o senador Jayme Campos (DEM), que está acompanhando de perto a conversa no âmbito nacional e confidenciou-lhe que ainda há “impasses” na discussão. O principal deles seria referente ao comando da sigla.
“Seria boa a união dos partidos, mas eu não sei se isso vai acontecer. Eu conversei com senador Jayme Campos e me parece que ainda há muitos pontos divergentes, sobretudo em relação ao comando”, afirmou o deputado.
“É aquela história: ‘Vamos fundir, mas quem manda sou eu’. E o outro lado diz o mesmo, e aí fica o impasse”, completou.
Devido ao impasse, Botelho acredita que a fusão dos partidos deve ocorrer apenas após as eleições de 2022. “Eu acredito que antes da eleição não saia mais”, disse.
Oficialmente não há nada certo sobre a união partidária. No próximo dia 21 de setembro haverá uma reunião entre o presidente do PSL, Luciano Bivar, e o presidente do DEM, ACM Neto, para tratar do assunto.
O foco é formatar um partido de centro-direita e apresentar o candidato da terceira via na disputa do ano que vem à Presidência, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fusão
Se a fusão for oficializada, a nova legenda nascerá com 81 deputados federais e se tornará a maior bancada da Câmara Federal, desbancando o PT que, desde 2010, ocupa o posto.
Em Mato Grosso, o cenário se repetiria e a nova sigla teria também a maior bancada com seis parlamentares: quatro do PSL e dois do DEM.
A fusão ainda beneficiária o DEM pois teria a maior fatia dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022.
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