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Segunda - 20 de Setembro de 2021 às 13:46
Por: Lislaine dos Anjos e Cíntia Borges/Mídia News

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Fablicio Rodrigues/ ALMT
O primeiro secretário da ALMT, deputado Eduardo Botelho
O primeiro secretário da ALMT, deputado Eduardo Botelho

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) afirmou que não tem dúvidas de que a obra da ferrovia estadual será a "força motriz" por trás da industrialização da região metropolitana de Cuiabá.

Orçada em R$ 11,2 bilhões, a ferrovia irá ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde e a Cuiabá e se conectará com a Malha Paulista, que leva até o Porto de Santos (SP).

“É uma ferrovia estadual que vai nos dar a possibilidade de industrializarmos a região metropolitana de Cuiabá, para que possamos baratear os produtos e insumos que aqui vem e os que saem daqui também”, disse.

“Então, não resta dúvida de que é um grande passo para a futura industrialização da região”, acrescentou.


Não resta dúvida que é um grande passo para a futura industrialização desta região

Botelho, que é autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que autorizou o Governo a construir e explorar de forma direta a malha ferroviária no Estado, afirmou que o Estado vive um “dia histórico” nesta segunda-feira (20) com a assinatura do contrato de concessão que permite à Rumo Logística S/A executar a obra.

Ele ressaltou que a Assembleia deu a sua parcela de contribuição com a aprovação da PEC, bem como enalteceu o empenho dos senadores para articular junto ao Governo Federal a fim de impedir que uma medida provisória “barrasse” a obra no Estado.

“Eles conseguiram segurar uma MP que queria atrapalhar isso aqui. Então, graças a todo esse esforço conjunto que estamos conseguindo viver este momento de dar ordem de serviço para iniciar as obras”, disse.

“É um dia histórico. Essa é uma luta secular do povo cuiabano e mato-grossense”, completou.

Ferrovia estadual

Com 730 km de extensão, a ferrovia estadual ainda precisa receber a licença ambiental junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para que a obra seja efetivamente iniciada. A expectativa do governador é de que o projeto comece a sair do papel em 2022.

A previsão é de que o Terminal de Cuiabá seja concluído até o 2º semestre de 2025 e os de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum até o 2º semestre de 2028.





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