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Terça - 21 de Setembro de 2021 às 06:25
Por: Pablo Rodrigo e Khayo Ribeirto/Gazeta Digital

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O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) elogiou a gestão do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), mas afirmou que retornaria ao comando da Casa de Leis caso houvesse decisão jurídica favorável.

A fala do deputado, feita na manhã desta segunda-feira (20), foi proferida em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que poderá reaver a presidência a Botelho.

Conforme noticiado pela reportagem, o democrata foi reeleito para sua terceira gestão à frente da ALMT. Contudo, pelas constantes reconduções, a Mesa Diretora chefiada por Botelho foi desmontada e uma nova eleição foi realizada. No pleito, o deputado Max Russi assumiu a presidência.

À imprensa, durante evento de assinatura do contrato da primeira ferrovia estadual em Mato Grosso, Botelho relembrou que não fez nada que pudesse derrubar a decisão que o retirou da presidência. Contudo, assegurou que reaveria sua função caso houvesse aval da Justiça que justificasse o retorno.

"Eu não fiz nada quando fizeram eu cumprir. Evidentemente, se vier alguma determinação para reassumir, vamos reassumir. Agora, eu não estou. Não fiz nenhuma ação, cumpri na risca o que fizeram sem titubear. Então, para mim, qualquer resultado que vier será bom", declarou o democrata.

Nova dança das cadeiras

Um possível retorno de Botelho foi colocado em pauta após o voto do ministro Gilmar Mendes, na sexta-feira (17), que divergiu do entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes.

Em seu entendimento, Gilmar Mendes aponta que a decisão de não recondução deve ser válida a partir da publicação do acórdão da ADI. Dessa forma, a Mesa Diretora sob a presidência de Botelho estaria "imune" à decisão, o que tornaria o democrata presidente do Parlamento estadual novamente.





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