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Sexta - 24 de Setembro de 2021 às 08:40
Por: CÍNTIA BORGES E LISLAINE DOS ANJOS

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JLSiqueira/ALMT
O deputado Eduardo Botelho, que criticou a Rumo por troca de nome de ferrovia
O deputado Eduardo Botelho, que criticou a Rumo por troca de nome de ferrovia

O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) criticou a decisão da empresa Rumo Logística S/Aem nomear a 1ª Ferrovia Estadual como Olacyr de Moraes, falecido empresário do agronegócio.

Nesta semana a Rumo assinou contrato com Estado para construção e implantação de 730 km dos trilhos da chamada da ferrovia Estadual e a batizou de Olacyr de Moraes. Quando vivo, o empresário foi considerado o rei da soja e um dos responsáveis pelo projeto da Ferronorte.

Botelho, entretanto, defendeu que a ferrovia seja batizada de senador Vicente Emílio Vuolo, também já falecido. Em vida, o senador teve como um das principais bandeiras a ferrovia.

“Não podemos apagar histórias que são construídas. Daqui 40 anos vai vir alguém querer apagar a minha história ou a história de Mauro Mendes? Temos que respeitar e acho que a empresa tem que começar pelo respeito a história de Mato Grosso”, afirmou Botelho.

A troca de nome desagradou também outras entidades e políticos. Por conta disso, corre na Assembleia Legislativa dois projetos que estabelecem o nome de “Ferrovia Estadual Senador Vicente Emílio Vuolo”.

“Eu acredito que a Assembleia tem, sim, poder para colocar o nome. Eu não concordo com essa mudança total de nome. [...] Aqui dentro da Casa a maioria dos deputados apoiam isso. Mais de 13 votos, eu tenho certeza”, afirmou.

Ferrovia Olacyr de Moraes

O nome da ferrovia foi divulgado apenas na segunda-feira (20) quando a Rumo e o Executivo assinaram contrato de concessão.

No evento, o governador foi questionado sobre a mudança do nome, que atribui a empresa e preferiu não polemizar.

“Olha, eu não sei disso não. A empresa que deve ter escolhido isso. [...] Eles [Rumo Logística] apelidaram e eu não entrei nesse mérito. Tem coisa mais importante para mim, como governador, do que mexer com esse negócio do nome", disse.

A Rumo irá explorar a concessão pelos próximos 45 anos, com direito de prorrogação de prazo por tempo igual.

Os de trilhos e terminais que vão interligar os municípios de Rondonópolis, Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Os custos do modal estão previstos em R$ 11,2 bilhões.

A obra consiste na construção de 730 km de malha ferroviária e conectará Mato Grosso à malha ferroviária nacional em direção ao Porto de Santos (SP).

A expectativa é de que o Terminal de Cuiabá seja concluído até o 2º semestre de 2025 e o de Lucas do Rio Verde, até o 2º semestre de 2028.





Fonte: MidiaNews

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