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Nacional
Domingo - 05 de Janeiro de 2014 às 17:32

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Sem acesso a alimentos e remédios, após conflitos entre a comunidade indígena Tenharim e moradores no sul do Amazonas, os índios deverão receber ajuda da Funai (Fundação Nacional do Índio). A ajuda é necessária porque o deslocamento deles às cidades mais próximas, Humaitá e Manicoré, foi interrompido por razões de segurança.



 
O prefeito de Humaitá (AM), José Cidenei Lobo do Nascimento, solicitou ao General Ubiratan Poty, da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, auxílio no fornecimento dos medicamentos e itens da alimentação. O prefeito vai se reunir nos próximos dias com servidores da Funai e a equipe de segurança enviada ao local, composta pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, pela Força Nacional e pelo Exército.



 
"Preciso saber deles que providências estão sendo tomadas nesse sentido [de garantir alimentação]. A prefeitura está aqui para ajudar em todos os sentidos", disse Nascimento em entrevista à Agência Brasil. Segundo o prefeito, não há recursos próprios do município para o abastecimento da comunidade indígena.


 
O caso



 
O clima na cidade é tenso desde o último dia 16, quando três homens brancos desapareceram, após serem vistos trafegando de carro pela rodovia Transamazônica. Moradores acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. Após o desaparecimento, manifestantes incendiaram o prédio da Funai. Os servidores foram para Porto Velho, capital de Rondônia, que fica a cerca de 200 quilômetros de Humaitá.


 
"O pessoal da Funai está receoso por conta do problema que houve", disse o prefeito. "Toda relação comercial deles [índios] é feita aqui em Humaitá e em Manicoré. É uma dificuldade realmente nesse sentido [de acesso aos alimentos]", afirmou.




Fonte: UOL

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