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Especialista diz que números tendem a aumentar devido à falta de continuidades dos planos de segurança
Homicídios: grande Cuiabá registra queda de 20%
A região metropolitana registrou 25 homicídios em julho, sendo 14 em Cuiabá e 11 em Várzea Grande. O número representa uma redução de 20%, em relação ao mês passado, quando houve 31 ocorrências, das quais 21 foram na Capital e 10 na cidade Industrial.
Apesar da queda, autoridades da área de Segurança Pública não têm o que comemorar. Em sete meses, os assassinatos chegam a 215, o que aponta mais de uma execução por dia. Neste ritmo, a projeção é terminar o ano com mais de 350 assassinatos.
As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mostram que o tráfico de drogas é a motivação em quase metade dos assassinatos. Os policiais lembram que na maior dos crimes envolvendo entorpecentes, a vítima era usuária. “Nem sempre o fato da vítima ser usuária já aponta as drogas como motivo, mas isso é quase a totalidade”, observou um policial da DHPP.
Crimes por motivos fúteis, vingança e principais crimes passionais (motivados por paixão) completam a lista dos principais motivos dos assassinatos. A Delegacia tem uma média de 90% de homicídios esclarecidos dos inquéritos nos últimos anos.
Para o cientista político Louremberg Alves, não há perspectiva de queda no número de execuções nos próximos anos, uma vez que muitos projetos desenvolvidos na área de Segurança Pública não têm continuidade. “São projetos de longo prazo e como pertenceu a outros governos não tem mais interesse para o gestor atual. Infelizmente”, destacou.
Louremberg lembrou que os assassinatos de jovens envolvidos com drogas ilustram a desestruturação familiar que tem início na mudança dessas pessoas do interior – geralmente trabalhadores rurais – para a Capital. Eles chegam sem formação profissional adaptada para a o núcleo urbano e não conseguem obter um bom emprego.
Assinalou que o êxodo rural é o início da desestrutura porque a pessoa passa a desempenhar diversas atividades e os filhos, adolescentes, e quase adultos, também não possuem uma profissão definida. Sem ocupação, passam a ser aliciados por traficantes. De usuários, se transformam em “aviões”. “Daí, é um passo para se transformar em vítima de assassinato”.
Apesar da queda, autoridades da área de Segurança Pública não têm o que comemorar. Em sete meses, os assassinatos chegam a 215, o que aponta mais de uma execução por dia. Neste ritmo, a projeção é terminar o ano com mais de 350 assassinatos.
As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mostram que o tráfico de drogas é a motivação em quase metade dos assassinatos. Os policiais lembram que na maior dos crimes envolvendo entorpecentes, a vítima era usuária. “Nem sempre o fato da vítima ser usuária já aponta as drogas como motivo, mas isso é quase a totalidade”, observou um policial da DHPP.
Crimes por motivos fúteis, vingança e principais crimes passionais (motivados por paixão) completam a lista dos principais motivos dos assassinatos. A Delegacia tem uma média de 90% de homicídios esclarecidos dos inquéritos nos últimos anos.
Para o cientista político Louremberg Alves, não há perspectiva de queda no número de execuções nos próximos anos, uma vez que muitos projetos desenvolvidos na área de Segurança Pública não têm continuidade. “São projetos de longo prazo e como pertenceu a outros governos não tem mais interesse para o gestor atual. Infelizmente”, destacou.
Louremberg lembrou que os assassinatos de jovens envolvidos com drogas ilustram a desestruturação familiar que tem início na mudança dessas pessoas do interior – geralmente trabalhadores rurais – para a Capital. Eles chegam sem formação profissional adaptada para a o núcleo urbano e não conseguem obter um bom emprego.
Assinalou que o êxodo rural é o início da desestrutura porque a pessoa passa a desempenhar diversas atividades e os filhos, adolescentes, e quase adultos, também não possuem uma profissão definida. Sem ocupação, passam a ser aliciados por traficantes. De usuários, se transformam em “aviões”. “Daí, é um passo para se transformar em vítima de assassinato”.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/44711/visualizar/
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