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Polícia Brasil
Quinta - 02 de Agosto de 2012 às 01:23

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A Polícia Civil do Paraná se manifestou nesta quarta-feira contra a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) que acusa três membros da corporação pela morte do policial gaúcho Arial da Silva, em dezembro do ano passado. Em nota, assinada pelo delegado geral, Marcus Vinícius Michelotto, a corporação declara seu "repúdio frente à absurda" denúncia e expressa "a indignação de toda a classe" de policiais civis paranaenses.

O comunicado afirma serem "absurdos" os argumentos usados pelo promotor do MP-RS André Luis Dal Molin Flores, que classificou o crime como homicídio qualificado. O texto questiona, ainda, a tese de que a morte do PM gaúcho foi cometida mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

"O argumento dá a entender a conferência de uma responsabilidade aos policiais civis pelo fato do brigadiano estar embriagado, como se fosse possível, de antemão, os policiais terem conhecimento da situação em que ele se encontrava ao serem abordados", diz o texto.

A nota também refuta a acusação de que a ação dos policiais paranaenses foi realizada de maneira clandestina. "Neste caso, faz-se necessário ressaltar que a equipe de policiais se deslocou para o Rio Grande do Sul provida de todas as devidas autorizações", alega.

A denúncia do MP-RS foi apresentada na última sexta-feira. Os agentes Alex Olguerd Danielewicz Filho, Cleber Custodio Furquim e João Paulo Heitaro, do núcleo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) do Paraná, foram acusados pela morte do sargento da Polícia Militar gaúcha Ariel da Silva.

A ação ocorreu no dia 21 de dezembro. Segundo a polícia, uma quadrilha, formada por gaúchos e paranaenses, vinha cometendo vários sequestros no Rio Grande do Sul, atraindo vítimas do Paraná com o pretexto de falsa venda de máquinas agrícolas. Durante a ação de invasão do cativeiro, no município de Gravataí (RS), o empresário Lírio Darcy Persch foi baleado na troca de tiros e morreu.

Na madrugada do mesmo dia, o sargento da PM Ariel da Silva foi morto pelos policias paranaenses. Eles estavam na cidade para dar seguimento à investigação do sequestro. Por volta de 1h, o PM gaúcho, que estava em uma moto nas proximidades de sua casa, se aproximou do carro dos agentes e foi baleado. 





Fonte: Terra

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