"União Brasil"
Dilmar diz que DEM já estudava fusão e quer Júlio na presidência Líder do Governo vê junção de legendas como movimento natural para os próximos anos
Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) afirmou que vê a fusão do partido com o PSL como um "movimento natural na política" nos próximos anos. Ele defendeu o nome do ex-senador Júlio Campos (DEM) para o comando da nova sigla em Mato Grosso.
O partido União Brasil teve a criação aprovada por lideranças das duas legendas na quarta-feira (06).
“A cada disputa eleitoral tudo muda e vejo que a tendência é a diminuição de partidos e acredito que teremos muitas fusões de legendas daqui para frente”, disse.
“No DEM, já falávamos sobre isso há tempos. Foi estudada uma fusão com PP, com o PSDB, com o PDT. E veio a possibilidade com o PSL”, acrescentou.
A cada disputa eleitoral tudo muda, e eu vejo que a tendência é a diminuição de partidos
Segundo Dilmar, a discussão sobre quem deve ficar à frente do partido no Estado ainda está sendo feita, mas pela representatividade do DEM em Mato Grosso – que tem em seus quadros o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos –, ele defende que a liderança seja um figura histórica do Democratas.
“Dizem que pode ser Fabinho [Garcia], Cidinho [Santos]. Eu defenderia o nome mais importante do partido: Júlio Campos”, disse.
Para o parlamentar, a criação do “superpartido” trará apenas benefícios, com união de lideranças e ampliação do quadro de prefeitos, vereadores e deputados no Estado.
“Vejo que a tendência é a diminuição de partidos. Acredito que teremos muitas fusões de legendas daqui para frente”, afirmou.
União Brasil
A partir da criação do “superpartido” será formada uma comissão instituidora, que enviará o processo de fusão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A expectativa é que o partido seja oficializado pela Justiça até fevereiro e já tenha número nas urnas nas eleições do ano que vem.
O União Brasil nasce com 81 deputados federais e se tornará a maior bancada da Câmara Federal, desbancando o PT que, desde 2010, ocupa o posto.
Em Mato Grosso, o cenário se repetirá e a nova sigla terá também a maior bancada, com seis parlamentares: quatro do PSL e dois do DEM.
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