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Economia
Segunda - 11 de Outubro de 2021 às 17:24
Por: Da Assessoria

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Com o retorno das atividades econômicas, os comerciantes apontam otimismo e boas vendas para o Dia das Crianças, comemorado nesta terça-feira (12.10). Segundo pesquisa da Boa Vista, para 45% dos empresários ouvidos, as vendas devem superar as registradas na mesma data comemorativa de 2019, no pré-pandemia. A estimativa quanto ao tíquete médio de vendas com os presentes também cresceu, de R$ 137,00, contra R$ 124,00 previstos na pesquisa do ano passado.



“Os lojistas estão com grandes expectativas para o Dia das Crianças, visto que podem reparar perdas passadas e retomar a confiança com as datas comemorativas que ainda temos pela frente. A previsão é de boas notícias para o setor e a estimativa é de que o ano feche com números positivos”, avalia o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat) e da Associação Comercial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves.



Ele lembra que a data é considerada a terceira melhor para o setor, perdendo somente para o Natal e o Dia das Mães e deve movimentar outros segmentos também afetados pela pandemia, auxiliando o comércio de uma forma geral.



“Os comerciantes dos Shoppings Centers também são beneficiados, pois muitos pais e ou responsáveis levam as crianças para passeios e divertimentos nesses ambientes, favorecendo restaurantes, lanchonetes e outros setores essenciais para manter a economia”, afirma Jonas.



Ainda conforme a pesquisa, 48% dos empresários estimam vender mais do que no Dia dos Pais de 2021, enquanto 30% esperam estabilidade. Já 22% dos ouvidos apostam em queda na comparação entre as duas datas comemorativas. Os empreendedores projetam também que o 12 de outubro represente 6,53% de seu faturamento neste ano, contra 5,95% previstos no ano anterior.



Consumidor está disposto a gastar mais



Outra pesquisa realizada Boa Vista mostra que 43% dos consumidores que pretendem comprar presentes para o Dia das Crianças estão dispostos a gastar mais do que em anos anteriores – representando um aumento de 11 pontos percentuais em relação às intenções declaradas em 2020. De forma geral, 64% dos consumidores manifestaram a intenção de compra durante a data, percentual similar ao registrado pela mesma pesquisa no ano passado (67%).



Por outro lado, cerca de 20% dos consumidores, ou um em cada cinco, irão comprar presentes para o Dia das Crianças, mas pretendem gastar menos do que em anos anteriores. O valor médio pretendido pelo consumidor brasileiro para gastar na data será de R$ 195 – menor do que os R$ 222 registrados em 2020. A renda familiar não deve ser comprometida em mais de 25% com a compra de presentes para 78% dos entrevistados.



Quase metade (47%) destes consumidores apontam a alta dos preços como motivo para os gastos menores nesta data, seguido por 19% que declararam que irão priorizar as despesas domésticas e 24% que tiveram redução de renda ou estão desempregados.



Desejo das crianças será prioridade



Este ano será um dos primeiros em que o desejo das crianças será priorizado na hora da compra. 41% dos consumidores declararam que irão comprar o presente com base no imaginário e desejo das crianças, enquanto 34% tomará a decisão com base nos preços. Nos últimos três anos, os principais fatores que influenciaram a decisão de compra foram preços e descontos oferecidos.



Os brinquedos serão a preferência de 57% dos consumidores, seguido por vestuários e calçados (18%) e eletrônicos (18%). Dentro deste último segmento, a preferência é por smartphones e tablets e videogames, que foram mencionados por 28% e 22% dos entrevistados, respectivamente.



O local de compra dos presentes foi afetado pelos hábitos adquiridos durante a pandemia. Houve um aumento de dois pontos percentuais na intenção de compra pela internet, registrando 34% da preferência, contra 32% em 2020. Ainda assim, 66% disseram preferir realizar compras em lojas físicas. Em relação aos hábitos de pagamento, 44% dos entrevistados irão parcelar o valor. Entre esse grupo, a grande maioria, 93% utilizarão o cartão de crédito como principal meio de pagamento. (Com informações da Boa Vista)





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