Basquete: seleção feminina perde e fica próximo da eliminação
A principal jogadora do embate foi a pivô australiana Elizabeth Cambage, de 2,03m, que garantiu um double-double com 17 pontos e dez rebotes, sendo todos defensivos, durante os vinte e três minutos que esteve em quadra. Quem também exerceu função fundamental na vitória das atuais vice-campeãs olímpicas foi a armadora Lauren Jackson, responsável por 18 pontos. Pelo lado do Brasil, a ala-armadora Karla foi quem mais pontuou, com 22 pontos, sendo, inclusive, a cestinha da partida.
Com este resultado, o Brasil chegou aos três pontos e ocupa a quinta colocação do Grupo B dos Jogos Olímpicos de Londres. Já a Austrália, que venceu seu segundo jogo na competição em território britânico, ocupa a vice-liderança, com cinco pontos. Apenas as quatro melhores seleções de cada chave garantem vaga nas quartas-de-final.
A Seleção Brasileira volta à quadra nesta sexta-feira, também às 10h30 (de Brasília), quando mede forças com o Canadá, enquanto as atletas australianas enfrentam a Rússia, às 7h15 (de Brasília).
O jogo- Em busca de sua primeira vitória na competição em território britânico, o Brasil apresentou bom desempenho no início do embate com as australianas. A ala/armadora Karla Costa anotou os dois primeiros pontos da partida e colocou a equipe nacional em vantagem, mas a Austrália reagiu logo em seguida e igualou o marcador com Lauren Jackson.
O primeiro quarto seguiu em ritmo equilibrado, com as duas seleções se revezando na liderança do placar. A equipe brasileira criava boas jogadas de contra-ataque e tinha a pivô Erika como principal arma ofensiva. Com bom aproveitamento, a atleta marcou cinco dos sete primeiros pontos da Seleção e deixou o Brasil em vantagem (7 a 6).
No entanto, com pouco mais de quatro minutos para o final do período inicial, Erika cometeu sua segunda falta no confronto e foi substituída por Luis Cláudio Tarallo, que optou por colocar Nadia em quadra. A partir da saída da camisa 14, as australianas passaram a ter maior aproveitamento nos arremessos, incluindo cesta de três pontos de Jackson, e encerram os dez minutos iniciais com vitória por 15 a 10.
A segunda parte do confronto não começou bem para o Brasil, que sofreu seis pontos consecutivos e permitiu que a Austrália abrisse nove pontos de vantagem (21 a 12). Após a queda de rendimento, as brasileiras voltaram a pontuar apenas quando faltavam 5min35 para o final do período, com a armadora Adrianinha convertendo dois lances livres.
Mesmo com o retorno de Erika, a Seleção Brasileira não conseguiu equilibrar as ações com o time comandado por Carrie Graf e pouco pode fazer para reagir. Nos segundos finais, Karla ainda acertou um arremesso, mas o cronômetro já havia zerado e o árbitro turco Recep Ankarali confirmou que o lance não valeu. Com isto, a Austrália foi para o intervalo com 13 pontos de vantagem (31 a 18).
No terceiro quarto, o Brasil voltou exercendo forte marcação sobre as rivais e se impôs. Apesar de sofrer dois pontos logo nos primeiros trinta segundos, as comandadas de Tarallo anotaram dez pontos de maneira consecutiva e diminuíram a diferença para apenas cinco pontos (33 a 28). Entretanto, apesar de Karla acertar dois arremessos de três pontos, as atletas nacionais voltaram a se equivocar no setor ofensivo e a Austrália encerrou o período 11 pontos a frente (51 a 40).
No quarto derradeiro, a equipe australiana soube administrar a vantagem contruída nos três períodos anteriores e confirmou a vitória sobre a Seleção Brasileira, que ainda exerceu forte pressão nos minutos finais e chegou a diminuir para cinco pontos sua desvantagem (63 a 58) . Porém, com placar de 21 a 16 para o Brasil na parcial, o time da Oceania encerrou a partida com o triunfo por 67 a 61.
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