Wellington: filiação de Bolsonaro fará PL "crescer muito" em MT Senador afirmou que ausência de caciques regionais facilita a chegada de Bolsonaro à sigla
O senador Wellington Fagundes (PL) avalia que a provável filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL vai atrair para o partido muitos bolsonaristas descontentes com suas siglas em Mato Grosso. Entre eles, estão políticos filiados ao PSL que discordam da fusão com o DEM.
Na segunda-feira (8), o presidente garantiu que está “99% fechado” com o PL.
De acordo com o senador, uma reunião está agendada com as lideranças do PL em Brasília no dia 17 de outubro. Na ocasião, também deverá ser discutido como serão feitos os convites aos "descontentes".
“Teremos uma reunião do PL para analisar estado por estado. No caso de Mato Grosso, tenho conversado sobre qual será a melhor forma que poderemos abrigar todos aqueles que queiram vir”, afirmou à Rádio CBN, na manhã desta terça-feira (9).
“Felizmente, em Mato Grosso teremos um partido que pode crescer muito. Acredito que o PL não terá problema para abrigar seguidores do presidente Jair Bolsonaro”, destacou.
O PL em Mato Grosso tem uma baixa representatividade política na Assembleia, sem nenhum filiado.
Com a ida de Bolsonaro à sigla, deputados bolsonaristas como Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani, ambos do PSL, poderão mudar de sigla, uma vez que estão descontentes com a fusão com o DEM.
Partido sem "cacique"
O senador disse porém que a filiação do presidente ainda não é certa. No entanto, ele diz que o partido tem atuado de maneira “coesa” e não possui “caciques”, o que seriam pontos positivos para atrair Bolsonaro.
“No PL ele terá um partido coeso, que não tem dificuldades regionais, que tem uma liderança expressiva, mas não é um partido que tem caciques em cada região. Por isso facilita a presença do presidente”, afirmou.
Na tarde de ontem, Wellington esteve com Bolsonaro e a ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, para discutir a filiação.
“Conversamos muito sobre a possibilidade dele ir ao PL e ele de forma enfática sinalizou [de forma positiva]. Mas não podemos dar como certo. Eu digo que o prego está batido, mas precisamos virar a ponta”, afirmou.
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