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Politica MT
Quarta - 01 de Agosto de 2012 às 09:37
Por: Jonas da Silva

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O senador Pedro Taques (PDT) e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PSD), falaram com exclusividade aos sites Olhar Jurídico e Olhar Direto nesta terça-feira (31) sobre suas diferenças ao fazer e ver a política.

Taques cobrou que Riva ainda deve explicações aos cidadãos sobre os inúmeros processos que tramitam na Justiça sobre o poder legislativo e ele, classificadas pelo senador como irregularidades.

"Não tenho nada pessoal contra o deputado José Riva. Há algum tempo atrás exerci minha função de procurador da República de acordo com a lei. Há fatos gravíssimos que acontecem na Assembleia Legislativa e até hoje não foram esclarecidos", soltou o petardo.

O presidente da Casa retrucou no mesmo tom e questionou os gastos com combustível e hora de voo da campanha de 2010 do senador.

"Se ele acha que pode cobrar as pessoas o tempo todo, olha a campanha de 2010 do senador. Alguém consegue fazer campanha com a quantidade de combustível e hora de voo declarada por ele?".

Riva ainda falou que um advogado o questionou sobre isso na segunda-feira. "Um advogado me dise, Riva, e as contas do senador Pedro Taques? É possível alguém fazer campanha ao Senado com aquela despesa de combustível e quantidade de voo?"

Riva também esclareceu que sua fala "não é ataque ao senador, mas ele deve explicação".

O senador ainda contextualizou sua cobrança, ao reforçar que o que fez no Ministério Público Federal e "faria de novo". "O que falta é o Poder Legislativo explicar".

Alianças

A reportagem também questionou Pedro Taques e José Riva sobre a aliança dos seus partidos em alguns municípios de Mato Grosso, principalmente em Rosário Oeste, berço familiar do senador.

"Não tenho nada pessoal contra o senador Pedro Taques. Não é ele ou eu que vamos dizer a relação que os partidos devem ter", diz. "Não adianta a gente querer ir na base e vetar aliança. Ela é construída no local na relação das pessoas", afirma Riva.

Embora não tenha nominado, Riva diz que há vários municípios em que PDT e PSD têm aliança.

Além do caso de Rosário Oeste, Pedro Taques também diz que o sistema partidário brasileiro é formado com 30 partidos e devia haver algo para impedir as alianças sem fundamentação ideológica entre as siglas.

"Veja o PC do B junto com o PSD em Cuiabá. Ideologicamente isso é um absurdo", compara.

Ele defende que o PDT e outros partidos de esquerda devem estar juntos com viés ideológico. A reforma política tem que ter algo que possa impedir essa situação . Esse sistema de mensalão, de compra de horário de televisão, de balcão de negócios.

Riva ainda comparou que Pedro Taques será cobrado em breve pela população, quando tiver mais tempo na vida política. "O senador sempre esteve do outro lado, como estilingue. Uma hora ele vai ser cobrado pela sociedade da ação dele como senador".

Riva diz ter 26 anos de vida pública e o senador só dois anos.

Em Rosário Oeste, Pedro Taques apóia o candidato Alex Esteves (PDT) e o candidato a vice é do PSD, o vereador Assunção. A coligação reúne ainda o DEM, PMDB e PTB.

O outro candidato é João Balbino (PSB), apoiado pelo senador Blairo Maggi (PR) e o deputado federal Valtenir Pereira, cujo vice é o vereador Valdo (PP). A chapa tem ainda o PR, PV e PT.

O candidato do PT do B, César Lima tem chapa pura.






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