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Quarta - 01 de Agosto de 2012 às 07:56
Por: Kamila Arruda

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Tucano deixou a prefeitura de Cuiabá em 2010 para disputar o cargo de governador
Tucano deixou a prefeitura de Cuiabá em 2010 para disputar o cargo de governador
Mais de dois anos após deixar o Palácio Alencastro, o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) retorna ao cenário político da Capital como um dos principais cabos eleitorais do deputado e candidato a prefeito Guilherme Maluf (PSDB).

Wilson garantiu que participará ativamente da campanha eleitoral do parlamentar, contudo não ocupará nenhum cargo. “Ele já tem meu voto e vou apoiá-lo no que puder, dentro da experiência que temos, mas sem ocupar nenhuma função ou cargo específico”.

Segundo ele, o deputado até o convidou para tomar as rédeas de sua campanha, contudo não pôde aceitar por conta de seus compromissos. “Ele me convidou para ficar na coordenadoria geral da campanha, mas é inviável, pois tenho vários trabalhos na iniciativa privada. Então, eu lhe agradeci e vou apoiá-lo da maneira que puder”.

O ex-prefeito, inclusive, participou na última segunda-feira (30), juntamente com Maluf e seu vice, advogado João Celestino (DEM), de uma reunião com representantes dos vendedores ambulantes do município.

Na ocasião, a presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Cuiabá, Aparecida Ribeiro de Oliveira, apresentou um ofício com uma série de reivindicações para serem encaminhadas ao prefeito Chico Galindo (PTB).

“Eleito ou não, vou abraçar a causa depois de outubro. Com certeza poderemos atender as solicitações parcial ou integralmente, seja pela prefeitura ou pelo Legislativo”, declarou Maluf ao final do encontro.

O cientista político João Edisom de Souza acredita que, apesar do desgaste, Wilson é um grande cabo eleitoral. Além disso, afirma que Maluf não terá como desvincular sua imagem da do ex-prefeito, uma vez que ambos são do mesmo partido e caminharam juntos em alguns movimentos.

“Maluf não tem como fugir dele. Apesar de todos os desgastes de ter deixado a prefeitura daquele jeito para tentar ser governador, Wilson tem um peso muito grande politicamente”.

Segundo Edisom, pelo menos por enquanto, Wilson deve trabalhar apenas nos bastidores, ajudando com as estratégias e com os contatos políticos que possui. “Não sei se é o momento dele subir ao palanque”.

Para o cientista, mesmo Wilson sendo uma figura histórica e ainda ser muito forte politicamente, não ajuda o parlamentar a vencer o pleito de outubro deste ano. “A adesão dele é muito positiva para o Maluf e para o próprio Wilson, pois isso mostra que ele está vivo politicamente. Ele pode ajudar no crescimento do Maluf, mas nem tanto a ponto de ganhar as eleições”. 





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