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Domingo - 05 de Dezembro de 2021 às 09:45
Por: Da Assessoria

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Cuiabá registrou, ao longo deste ano, 627 casos confirmados de dengue, 4 de zika e 14 de Chikungunya. Os números são menores do que os registrados no ano passado, quando se confirmaram 794 casos de dengue, 10 casos de zika (sendo 2 de gestantes) e 17 casos de Chikungunya, graças ao retorno das atividades regulares dos agentes de combate a endemias, que realizaram visitas em 1.160.383 imóveis entre janeiro e novembro deste ano, 243 mil a mais do que em todo o ano de 2020.

Assim como é feito em todas as visitas ao longo do ano, neste período chuvoso a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) intensifica as orientações quanto ao combate ao mosquito Aedes aegypti, mostrando que reservando 10 minutos por semana para fazer a vistoria e limpeza do quintal, é possível prevenir as doenças transmitidas pelo inseto.

“Dez minutos por semana são suficientes porque o ciclo de vida do mosquito leva de 7 a 9 dias, do ovo até ele se transformar em mosquito adulto. Por isso adotamos essa informação que surgiu em Singapura, é utilizada no Rio de janeiro, Minas Gerais e diversos lugares. Desde 2017 nós trabalhamos essa orientação em canteiros de obras, unidades de saúde e residências”, afirma o agente de combate a endemias, Hélio Simião de Almeida.

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Conforme o responsável técnico da UVZ na regional Leste, Daniel Silveira Cintra, é de suma importância que todos os munícipes mantenham seus quintais limpos e reservem atenção especial quanto às caixas d’água, pois nesses reservatórios se encontram 80% dos criadouros de mosquito da dengue.

“População, mantenha seu quintal limpo, livre de lixo, mantenha sua caixa d’água fechada e limpa, receba a visita de rotina do agente de endemia, descarte o lixo de forma correta. Se você tem sofá e esse tipo de coisa para jogar fora, a gente conta com a parceria da Limpurb com o cata-treco. Se você tem uma casa ou terreno, mantenha esse terreno sempre limpo, mesmo que você não more lá, porque ao lado pode ter pessoas que moram”, orienta.

O profissional destaca ainda que diferentemente do coronavírus, que é um inimigo invisível e ainda desconhecido, o Aedes aegypti é um vetor muito conhecido. “Ele não tem mistério, ele é um inimigo visível e a gente sabe muito bem como lidar com ele. A gente preconiza os 10 minutos contra a dengue, mostrando que é muito simples uma vez por semana limpar todos os criadouros”, afirma.





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