Botelho: só bolsonaristas podem influenciar disputa ao Paiaguás Deputado destacou força do presidente em MT, mas ainda aposta em vitória de Mendes
O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) afirmou que vê apenas bolsonaristas como possíveis influenciadores no cenário da eleição para Governo de Mato Grosso em 2022. Para ele, “o PT é fraco no Estado”.
Segundo Botelho, um possível candidato ao Palácio Paiaguás lançado pelo grupo do presidente Jair Bolsonaro (PL) poderia ser um adversário à altura do governador Mauro Mendes (DEM), que deve ir à reeleição.
“Embora o Lula tenha uma votação muito grande, os políticos do PT – com todo respeito aos deputados Lúdio [Cabral] e [Valdir] Barranco que são dirigentes - não têm força ainda para lançar um candidato que possa fazer frente ao Governo Mauro Mendes. Agora, os bolsonaristas, sim, porque são fortes aqui”, afirmou.
Os políticos do PT não têm força ainda para lançar um candidato que possa fazer frente ao governo Mauro Mendes
No entanto, em qualquer cenário do ano que vem, Botelho disse segir apostando na vitória de Mendes.
“Acho que o que pode influenciar é o bolsonarismo. Fora isso, ninguém. Mesmo assim, acho que Mauro é forte e ganha”, afirmou.
“Porque, muitas vezes, você tem um candidato com força regional, mas que não tem alcance no Estado todo para fazer frente a um Governo que vem fazendo tanta coisa, tantas obras e entregas”, acrescentou.
Aliança
Para Botelho, uma aliança entre Mendes e Bolsonaro formaria uma chapa “imbatível” na eleição. Entretanto, afirmou que para isso depende principalmente de amarrações nacionais.
“O Mauro aceita [o apoio], agora se o Bolsonaro apoia, não sei. Tem que ver qual será a conjectura”, disse.
Cenário nacional
Na disputa pela presidência da República, porém, o cenário está definido, na opinião de Botelho, com Bolsonaro e Lula fazendo o embate principal e sem chance para candidatos que se colocam como terceira via.
“Acho que essa eleição está bem definida e o segundo turno vai ser de Lula e Bolsonaro. Dificilmente esses dois não vão estar no segundo turno por conta dos números altos que eles detêm [nas pesquisas] e da firmeza do eleitorado”, analisou.
“Tanto Bolsonaro quanto Lula têm eleitorados consistentes. É muito difícil você fazer um bolsonarista ou um lulista mudar de voto”, completou.
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