Falsa médica é presa em flagrante no interior de MT usando assinatura de outro médico Uma mulher de 25 anos foi presa pela Polícia Civil por suspeita de praticar medicina sem registro no Conselho Federal de Medicina e por usar assinatura de outro médico durante os atendimentos
Uma mulher, de 25 anos, foi presa em flagrante, suspeita de exercer a medicina sem registro e usando assinatura de outro médico, em Matupá, a 717 km de Cuiabá. A prefeitura disse, em nota, que ela não tinha credencial e nem autorização da secretaria de saúde.
A mulher foi presa pela polícia enquanto atendia um paciente no posto de saúde, no bairro União.
A Polícia Civil afirma que recebeu uma denúncia do Ministério Público do Estado, dizendo que tinha uma mulher atuando como médica no município, sem autorização da secretaria de saúde.
A prefeitura de Matupá afirmou, em nota, que a mulher e outros profissionais que atendem nas unidades de saúde são terceirizados. Os contratos são de responsabilidade de uma empresa com licitação de 2019. A prefeitura disse que suspendeu o contrato com a empresa e abriu processo administrativo.
“Vale ressaltar que todos os médicos que atuam na saúde municipal não são servidores diretos do município e sim contratados através de empresas privadas”, diz a nota da prefeitura.
Ainda segundo a nota da prefeitura, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.
"Prezando pela transparência deixamos claro que a gestão é contra qualquer ato que venha a ferir o erário e de maneira especial o usuário de saúde pública e agiremos de forma dura para punir os responsáveis", diz a nota.
A polícia recolheu prontuários médicos e receituários já preenchidos e assinados por outro médico. Ao ser questionada pelos policiais, a suspeita confirmou que ainda não concluiu o curso de medicina e que havia um acordo entre ela e o médico, apesar de saber que se tratava de um ato ilícito.
Ela responde pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. O médico que emprestava o registro médico também será responsabilizado pelos mesmos crimes, segundo a polícia.
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