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Sábado - 11 de Dezembro de 2021 às 07:12
Por: Por g1 MT

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Mulher é presa suspeita de atuar como médica sem registro no Conselho Federal de Medicina em Matupá, interior de Mato Grosso — Foto: Prefeitura de Matupá
Mulher é presa suspeita de atuar como médica sem registro no Conselho Federal de Medicina em Matupá, interior de Mato Grosso — Foto: Prefeitura de Matupá

Uma mulher, de 25 anos, foi presa em flagrante, suspeita de exercer a medicina sem registro e usando assinatura de outro médico, em Matupá, a 717 km de Cuiabá. A prefeitura disse, em nota, que ela não tinha credencial e nem autorização da secretaria de saúde.

A mulher foi presa pela polícia enquanto atendia um paciente no posto de saúde, no bairro União.

A Polícia Civil afirma que recebeu uma denúncia do Ministério Público do Estado, dizendo que tinha uma mulher atuando como médica no município, sem autorização da secretaria de saúde.

A prefeitura de Matupá afirmou, em nota, que a mulher e outros profissionais que atendem nas unidades de saúde são terceirizados. Os contratos são de responsabilidade de uma empresa com licitação de 2019. A prefeitura disse que suspendeu o contrato com a empresa e abriu processo administrativo.

“Vale ressaltar que todos os médicos que atuam na saúde municipal não são servidores diretos do município e sim contratados através de empresas privadas”, diz a nota da prefeitura.

Ainda segundo a nota da prefeitura, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.

"Prezando pela transparência deixamos claro que a gestão é contra qualquer ato que venha a ferir o erário e de maneira especial o usuário de saúde pública e agiremos de forma dura para punir os responsáveis", diz a nota.

A polícia recolheu prontuários médicos e receituários já preenchidos e assinados por outro médico. Ao ser questionada pelos policiais, a suspeita confirmou que ainda não concluiu o curso de medicina e que havia um acordo entre ela e o médico, apesar de saber que se tratava de um ato ilícito.

Ela responde pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. O médico que emprestava o registro médico também será responsabilizado pelos mesmos crimes, segundo a polícia.





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