Empresária tem redes sociais hackeadas e sofre extorsão de bandidos em MT Bandidos exigem R$ 3 mil para devolverem contas à empresária

A empresária Gislaine Haddad foi vítima de criminosos que clonaram suas contas do WhatsApp e Instagram. O crime foi registrado nesta terça-feira (14), na Delegacia de Crimes Cibernéticos, em Cuiabá. A conta da loja de roupas que ela administra também está com os criminosos, que exigem dinheiro dela.

Segundo informações, a empresária recebeu apenas uma mensagem quando estava trabalhando de que o WhatsApp havia sido conectado em outro dispositivo. Com o número do celular, os criminosos conseguiram ter acesso à conta do Instagram da loja e do perfil pessoal da empresária. A loja Ghaddads possui mais de 37 mil seguidores e a conta pessoal de Gislaine tem 49,7 mil.

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Após registrar a denúncia, a empresária conseguiu recuperar o seu perfil no Instagram pessoal, onde publicou. "Estou bem chocada. Foi tudo muito rápido".

A proprietária da loja explicou como golpe ocorreu. “Ontem (terça-feira), meu sinal caiu. Logo depois retornou e em seguida eu já não tinha contato com meu WhatsApp e Instagram”, disse Gislaine. Ela afirma que no computador, onde estava logada a conta, ela percebeu que o número havia mudado.

O golpe de que a empresária foi vítima é chamado de SIM Swap. Nesta técnica, os bandidos clonam o chip, possivelmente com intermédio de comparsas dentro das companhia telefônicas. Ela conseguiu bloquear o chip na operadora Claro. Já a conta da loja ainda está em poder dos criminosos. Gislaine registrou a denúncia na Delegacia de Crimes Cibernéticos, em Cuiabá.

Ainda segundo a empresária, os pediram R$ 3 mil pelas duas contas. Ela negociou para pagar R$ 1,5 mil em duas vezes. No entanto, conseguiu recuperar apenas a conta do perfil pessoal.

Os criminosos fazem postagens das peças de roupas com desconto e até outros objetos. Em um story, eles ofereceram um celular iPhone por um preço baixo. Alguns clientes chegaram a fazer transferências de dinheiro por PIX. Segundo a Giovana, os bandidos usam CPFs de várias pessoas diferentes que seriam os parceiros ou laranjas para receber o dinheiro.