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Abicalil teria pressionado deputado para mudar relatório do mensalão
O ex-deputado federal mato-grossense Carlos Abicalil (PT) teria participado ativamente da pressão realizada no relator da CPI do mensalão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). A revelação foi feita pelo peemedebista ao jornal Folha de São Paulo. O parlamentar aponta que Abicalil e o também deputado federal Jorge Bittar (PT-RJ) faziam parte da tropa de frente do Palácio do Planalto.
A intenção deles era suprimir trecho do relatório final no qual o filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luís, o "Lulinha", estava sendo investigado. Segundo reportagem da Folha, do texto apresentado ao relator Osmar Serraglio foram suprimidas as menções ao filho do presidente e ao fato de a empresa investigada Gamecorp pertencer ao filho do então presidente. O documento tinha sido elaborado pelo sub-relator da CPI, ACM Neto (DEM-BA).
"Serraglio tinha poderes para alterar o texto do sub-relator. O que chama atenção é que só foram suprimidos trechos que citavam Lulinha ou eram críticos a ele e a Lula. De resto, o texto de ACM Neto foi mantido". O filho do presidente era investigado pelo fato de uma empresa de telecomunicação ter investido R$ 5 milhões em sua empresa, que foi criada em 2004. Um ano depois recebeu este aporte milionário.
"Foram suprimidos trechos como "por envolver, naturalmente, como beneficiário, o filho do presidente da República". Ficou de fora um parágrafo inteiro que criticava o Ministério da Fazenda e juntas comerciais de diversos Estados, que não responderam aos pedidos da CPI por informações sobre a Gamecorp", diz trecho da reportagem.
A intenção deles era suprimir trecho do relatório final no qual o filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luís, o "Lulinha", estava sendo investigado. Segundo reportagem da Folha, do texto apresentado ao relator Osmar Serraglio foram suprimidas as menções ao filho do presidente e ao fato de a empresa investigada Gamecorp pertencer ao filho do então presidente. O documento tinha sido elaborado pelo sub-relator da CPI, ACM Neto (DEM-BA).
"Serraglio tinha poderes para alterar o texto do sub-relator. O que chama atenção é que só foram suprimidos trechos que citavam Lulinha ou eram críticos a ele e a Lula. De resto, o texto de ACM Neto foi mantido". O filho do presidente era investigado pelo fato de uma empresa de telecomunicação ter investido R$ 5 milhões em sua empresa, que foi criada em 2004. Um ano depois recebeu este aporte milionário.
"Foram suprimidos trechos como "por envolver, naturalmente, como beneficiário, o filho do presidente da República". Ficou de fora um parágrafo inteiro que criticava o Ministério da Fazenda e juntas comerciais de diversos Estados, que não responderam aos pedidos da CPI por informações sobre a Gamecorp", diz trecho da reportagem.
Em outro trecho, a Folha aponta que "Serraglio confirma as pressões do Planalto. "Essas informações chegavam para gente, "ou vocês retiram ou nós vamos criar dificuldades para aprovar"", disse. "Tinham pessoas mais próximas [do Planalto] que acompanhavam, o Carlos Abicalil (PT-MT), o Jorge Bittar (PT-RJ), era a tropa da frente".
Nenhum dos citados por Serraglio foi localizado para comentar o caso. Lulinha também não quis se pronunciar.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/44930/visualizar/
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