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Sexta - 14 de Janeiro de 2022 às 11:25
Por: Rafael Costa/Folha Max

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), informou nesta segunda-feira (10) que não vai condicionar o retorno presencial nas escolas públicas municipais à aplicação de vacina em crianças de 5 a 11 anos. A declaração foi dada em entrevista aos jornalistas no posto de vacinação do campus da Universidade de Cuiabá (Unic), na Avenida Beira Rio. Emanuel foi imunizado com a terceira dose de reforço da Pfizer.

"Nós não podemos obrigar ninguém a vacinar. A Constituição respeita a liberdade como princípio sagrado do cidadão. Entretanto, a gente recomenda todos os protocolos sanitários porque a vacina já comprovou sua eficácia para produzir resultados ao organismo nessa onda gripal. Com relação às crianças, é uma decisão que caberá aos pais. Não tenho poder para vacinar crianças compulsoriamente", disse.

Emanuel ainda ressaltou que o primeiro lote de vacinas para crianças deverá ser fornecido pelo governo federal ainda este mês. O prefeito garante que vai facilitar o acesso à vacina para este público.

"Assim que recebermos os lotes iremos disponibilizá-las a população e garantir a vacina ao público infantil que, repito, na minha avaliação depende do que os pais irão decidir".

O prefeito também destacou que o município prioriza 100% das aulas presenciais e descarta suspender o calendário escolar por conta de novos casos de contaminação gerados pela onda gripal como H3N2 e a "Flurona", casos em que pacientes são diagnosticados, ao mesmo tempo, com o vírus da Fluenza e do novo coronavírus.

Mortes e vacinação

De acordo com informações extraídas do Portal Saúde, 39 crianças com idades inferiores a 10 anos em Mato Grosso. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e abrangem o período de março de 2020, quando a pandemia passou a ser reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até o dia 6 de janeiro de 2020.

O Ministério da Saúde anunciou na quarta-feira (5) que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 no Plano Nacional de Operacionalização deve começar em janeiro deste ano com intervalo de dois meses (oito semanas) entre a primeira e a segunda dose.

A orientação do governo federal é que os os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização, mas, não haverá exigência da prescrição médica para realizar a vacinação.

Ainda foi informado que a vacinação de crianças vai acontecer de forma decrescente e priorizará grupos com deficiência permanente ou comorbidades, além de crianças que vivem no lar com pessoas com alto risco de evolução grave de Covid-19.

Nas crianças sem comorbidades será realizada a imunização por faixa etária:

- De 10 a 11 anos;

- De 8 a 9 anos;

- De 6 a 7 anos;

- De 5 anos.





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