NA PORTA DE LOJA
Polícia prende membro do Comando Vermelho horas após matar homem com 3 tiros

Homem de 28 anos foi preso na manhã de segunda-feira (14), pelo assassinato de Paulo Henrique Lopes Vieira, 28, em Nova Xavantina (645 km ao Leste de Cuiabá). Vítima levou 3 tiros na cabeça na porta de sua loja. Segundo a polícia, suspeito é membros do Comando Vermelho e alugou uma casa e um carro na cidade por 6 dias para cometer o crime. A motivação é investigada.

Reportagem do GD, apurou que Paulo já tinha sido preso por tráfico de drogas em uma operação da Polícia Civil em 2019. Mas, a polícia não confirmou se o assassinato tem ligação com a prática do tráfico na região. Paulo tinha acabado de inaugurar uma loja e vendia artigos para pesca e bebidas.

O crime aconteceu quando a vítima estava trabalhando, quando por volta das 9h30, um veículo branco chegou na loja de pescas que ela mantinha na cidade. Nesse momento, um dos funcionários de Paulo deixava a loja acompanhado da irmã dele. As testemunhas só ouviram o suspeito perguntando se no local tinha gelo.

Depois, entraram no carro e foram embora. Quando o funcionário retornou para o trabalho, já encontrou Paulo caído no chão, todo ensanguentado e sem sinais vitais.

Diligência

Em investigação após o crime, a polícia descobriu que um carro branco e uma casa foram alugados na cidade e batiam com a discrição da testemunha. Eles descobriram o local e fizeram um cerco.

Suspeito de 28 anos tentou fugir pulando muros, mas acabou preso. Na casa, a polícia encontrou documentos de outras duas pessoas, sendo um homem e uma mulher. Além de drogas, dinheiro e outros objetos.

Ainda durante a tentativa de fuga, o suspeito quebrou dois celulares, com objetivo de dificultar a investigação. Ele foi preso em flagrante.

Vítima presa por tráfico.

Em maio de 2019, a polícia da cidade deflagrou uma operação para desarticular a venda de drogas na cidade. Investigação apontou que uma quadrilha usava ‘mulas’ para transportar a droga em ônibus de outras cidades até Nova Xavantina.

Na época, Paulo foi apontado como o traficante que liderava o esquema e que estava escondido em uma ilha da região, onde foi montado um cerco para prendê-lo. Ele teve um mandado de prisão cumprido e chegou a cumprir pena na penitenciária de Água Boa.