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Quarta - 16 de Fevereiro de 2022 às 15:25
Por: Leonardi Heitor/Folha Max

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O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) deixou claro em qual lado está no embate entre as principais lideranças de seu partido em Mato Grosso: o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos. O parlamentar disse estar fechado com o ex-prefeito de Várzea Grande e afirmou que caso Jayme opte por deixar a sigla, tomará o mesmo caminho imediatamente.

Botelho fez a declaração após a sessão da manhã desta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O deputado afirmou que este embate não causa desconforto no partido, mas são arestas que precisam ser aparadas.

O ex-presidente da Casa disse que todos são companheiros, mas que Jayme Campos tem a sua influência e foi muito importante na eleição do governador Mauro Mendes. “Evidentemente, ele precisa ser ouvido e os secretários precisam respeitar o devido tamanho que ele tem e não ser tratado como qualquer um. Ele é senador e um homem de relevância para o governador Mauro Mendes estar sentado na cadeira que está hoje. Inclusive [precisa ser respeitado por] secretários que estão aí e que nem votos tiveram. É preciso respeitar quem foi para a rua, carregou bandeira e tem voto e voz. Inclusive, se ele sair, eu vou com ele. Se o Governo não quer ouvir os políticos e nem dar atenção, ele que fique sozinho. Jayme Campos está corretíssimo. Se ele se afastar, me afasto na mesma hora. Estou fechado com o Jayme”, revelou.

Segundo Botelho, a grande queixa de Jayme em relação ao Governo se deve ao fato de não ser consultado em decisões importantes sobre os rumos da administração do Executivo estadual. O deputado revelou que este tipo de opinião é fundamental na condução da gestão e que a participação de Jayme deve ser valorizada por Mauro Mendes.

Ele ainda deixou claro que o senador não fez nenhum tipo de pedido ao governador. “Nós vivemos um Governo que precisava com que o Estado fosse arrumado. Entendemos isso e ninguém fez exigência nenhuma. Mas na hora de montar o plano de Governo, por exemplo, precisa sim ser ouvido. É só secretário que vai decidir e senador não participa de nenhuma decisão? Tem que participar sim. Se vai construir hospital, o senador precisa ser consultado, afinal o Governo é isso. Tem que mudar sim, aparar estas arestas e o Mauro Mendes entendeu isso perfeitamente”, completou.





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