RECURSOS PÚBLICOS
Mendes: “Não roubar é uma obrigação, mas tem que mexer o doce” Governador vistoriou obras de Hospital Central que estavam paralisadas há 34 anos

O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que é uma obrigação do gestor público trabalhar sem lesar os cofres públicos, mas que, além disso, é necessário "agir" para realizar uma boa gestão.

A declaração foi feita durante vistoria nas obras do Hospital Central, no Centro Político Administrativo de Cuiabá, que estava paralisada há 34 anos. Iniciada na gestão Júlio Campos (1983-1986), a obra foi paralisada na gestão Jayme Campos (1991-1994).

“Não é só não roubar. Não roubar é uma obrigação, mas tem que saber ‘mexer o doce’. Tem que ter uma boa equipe, saber trabalhar, tomar as medidas corretas e as decisões na hora certa para colher o resultado. Assim, a sociedade ganha”, afirmou.

Mendes ressaltou que a aplicação correta do dinheiro público é outro ponto "fundamental" para se ter uma administração pública eficiente e que entrega resultados à sociedade.

“Eu fico imaginando daqui três ou quatro anos isso aqui pronto, quantas vidas não serão salvas?", disse se referindo ao novo hospital. "Quantas pessoas não terão suas dores amenizadas por um hospital funcionando bem e sendo bem cuidado e com responsabilidade?”, disse.

Atualmente, a obra está 25% executada e tem previsão de inauguração para 2023. Quando finalizado, o Hospital Central será a maior infraestrutura hospitalar do Estado, com estimativa de oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3 mil consultas especializadas e 1.400 exames por mês.

Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central, estão Cardiologia, Neurologia, Vascular, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia, Infectologia e Cirurgia Geral.

Investimento na Saúde

O governador ainda revelou que está fazendo grandes investimentos na área da Saúde em Mato Grosso. Ao todo, são ao menos seis hospitais estaduais em implantação ou já concluídos.

"O Governo não tinha na Capital nenhum hospital quando eu assumi. Tínhamos o Metropolitano [em Várzea Grande] que estava praticamente parado. Hoje, temos dois grandes hospital na Capital, o Hospital Santa Casa, que a prefeitura tinha fechado e assumimos e reabrimos, e o Metropolitano que deixou de ser um hospital de pequeno porte com 58 leitos e tem hoje 278 leitos”, enumerou.

“Estamos construímos quatro hospitais no interior. Em Juína, Confresa, Alta Floresta e Tangará da Serra. Além de reformar ampliando com qualidade a estrutura dos regionais existentes. Hoje temos, disparado, o maior investimento na infraestrutura na Saúde", completou.