Vereadores cobram reabertura de Restaurante Popular em Cuiabá Local vendia refeições a preços populares e está fechado desde o início da pandemia
Os vereadores de oposição Michelly Alencar (União Brasil) e Dilemário Alencar (Podemos) cobram do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a reabertura do Restaurante Popular, na Avenida Barão de Melgaço, no Centro de Cuiabá.
O local vendia refeições a R$ 3,50 para atender a população carente. Ocorre que em março de 2020, no início da pandemia, foi fechado para o público e passou a servir de apoio para preparo de refeições que eram entregues à população em situação de rua.
Cansados de pedir no plenário a reabertura do local, os parlamentares colocaram uma faixa, nesta segunda-feira (21), na fachada do local. "Pela abertura do Restaurante Popular. Fechado há mais de um ano prejudicando pessoas carentes", diz a faixa.
"Tudo está funcionamento na cidade: bares, restaurantes, escolas, eventos. Qual a razão de um restaurante que deveria atender as pessoas que mais precisam estar de portas fechadas?", questionou a vereadora.
Qual a razão de um restaurante que deveria atender as pessoas que mais precisam estar de portas fechadas?
Dilemário Alencar afirmou que chegou a fazer indicações para a construção de outros dois pontos do restaurante em Cuiabá ao prefeito Emanuel Pinheiro, mas não teve resposta.
"A Michelly tem cobrado na tribuna, eu tenho cobrado. Eu fiz uma indicação ao prefeito para colocar um restaurante popular no CPA, um na Região do Coxipó, e esse único do Centro está fechado. Prefeito, se liga", reclamou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência disse que o local está fechado por que a empresa EcoSapori, responsável pela administração do local desistiu do contrato.
"Mediante a desistência, adotou-se medida para abertura de novo processo licitatório, que está em andamento; Durante o período de escolha da nova empresa, o Restaurante Popular irá passar por um processo de reforma para melhor atendimento ao público", diz trecho da nota.
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