Pivetta se aproxima do Republicanos, mas toma decisão em março Fora do PDT desde 2020, governador em exercício estuda candidatura para eleições de outubro
O governador em exercício Otaviano Pivetta (sem partido) tem se aproximado do Republicanos e pode anunciar a sua filiação na sigla no final de março. O partido, que tem em sua legenda o irmão dele, o ex-prefeito de Nova Mutum Adriano Pivetta, quer lançá-lo para o pleito deste ano.
Nos bastidores, o nome de Pivetta já é tratado como “carta fora do baralho” quando se trata de integrar uma chapa à reeleição com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Ele é lembrado quando se trata de uma candidatura ao Senado Federal.
À imprensa, Pivetta garantiu que só definirá sobre a filiação no mês que vem porque a Legislação Eleitoral determina que pessoas que queiram entrar na disputa eleitoral devem estar filiadas até o dia 2 de abril.
Eu tenho amizade com Luciano pela trajetória, pelo ativista que se tornou, ele ajuda muito com a postura dele
“Estou conversando com o Republicanos, mas nós iremos definir isso em março”, garantiu Pivetta.
Questionado se poderia se aproximar do grupo pró-bolsonarista em Mato Grosso, já que tem uma amizade muito próxima do empresário Luciano Hang, que é bolsonarista, Pivetta desconversou.
“Eu tenho amizade com Luciano pela trajetória, pelo ativista que se tornou, ele ajuda muito com a postura dele. Mas falar em política só no fim de março”, insistiu.
Em entrevista recente à imprensa, o presidente do Republicanos no Estado Adilton Sachetti afirmou que fez o convite a Pivetta e está tendo conversas frequentes.
“Ele tem todo um grupo político do qual ele faz parte, que tem que discutir, conversar e ver qual encaminhamento dar. Ficaremos muito honrados em ter o Otaviano no nosso quadro”, afirmou Sachetti.
Sem partido
Pivetta deixou o PDT em outubro de 2020, sigla em que estava filiado há 15 anos, e segue sem partido deste então. Segundo Pivetta, a indefinição sobre qual legenda escolher se dá em razão do “pluripartidarismo desordenado” no Brasil.
“Partido político é mais ou menos como time de futebol. Tem que ter um pouco de paixão. O que me levou ao PDT, foi a admiração pela obra do Leonel Brizola. [...] Com esse pluripartidarismo desordenado que aconteceu no Brasil acabou isso, os partidors viraram organizações para gerir orçamento público”.
“É lamentável a 'dinheirama' que vai para os partidos políticos e a forma com que é gasto isso. Isso desvirtua toda e qualquer possibilidade de termos partidos fortes e com ideologia”, completou.
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