Pros planeja conquistar 2 vagas na AL e uma na Câmara Federal Partido tem a advogada Gisela Simona como principal pré-candidata a deputada federal
Sem federação à vista, o Pros da advogada e pré-candidata a deputada federal Gisela Simona projeta conquistar ao menos duas cadeiras na Assembleia e uma na Câmara Federal nas eleições deste ano.
Segundo Gisela, que trabalha na montagem das chapas proporcionais, o partido já tem 14 nomes para concorrer às vagas no Legislativo estadual e, além dela, outros cinco já definidos como pré-candidatos a deputados federais.
“A chapa para federal é competitiva. Não está concluída ainda, mas é uma chapa que tem reais condições de chegar ao quociente eleitoral, que é de 185 mil votos. Não posso mencionar ninguém além do Sargento Vidal [vereador de Cuiabá] que já se lançou como pré-candidato”, afirmou.
A chapa para federal é competitiva. Não está concluída ainda, mas é uma chapa que tem reais condições de chegar ao quociente eleitoral, que é de 185 mil votos
“Para estadual também estamos guardando sigilo. Alguns são de outros partidos e estamos aguardando a janela partidária para poder mencionar. O que podemos adiantar é que não tem ninguém com mandato de deputado dentro das candidaturas, mas existem alguns vereadores”, completou.
Principal aposta do partido para a Câmara Federal, Gisela salientou que, apesar de pequeno, o Pros conseguiu, em 2018, ser o quarto partido em número de votos em Mato Grosso para deputado federal, momento em que ela ficou com a primeira suplência na sua coligação, com 50,6 mil votos.
Ela salientou que, diante da performance na eleição anterior, acredita que a legenda tem força suficiente para dar viabilidade à sua candidatura.
“O Pros é um partido que está em construção. Não é um dos maiores do Estado, mas a minha experiência no partido é de que o voto é da população mesmo. Em 2018, quando tivemos mais de 150 mil votos, não foi uma eleição que contamos com prefeitos e vereadores, mas com a vontade popular. E acredito que essa característica é muito pessoal”, avaliou.
A formação de chapas é prioridade e após isso vamos ter a discussão sobre apoio ao governador.
Sem majoritárias
A legenda, no entanto, não irá lançar candidatos para concorrer ao Governo do Estado ou ao Senado. Segundo Gisela, a decisão de abrir mão das majoritárias e priorizar as eleições proporcionais é baseada, principalmente, na questão financeira.
“Para poder garantir estrutura para os seus candidatos a deputados estaduais e federais, o Pros não terá lançamento de candidatura própria para o Senado e para o Governo”, afirmou.
O Pros irá trabalhar com coligações nas majoritárias, mas Gisela afirmou que o grupo aguarda o cenário ser definido para somente então definir se irá apoiar a reeleição do atual governador, Mauro Mendes (União Brasil).
“Vamos aguardar o cenário ser montado para ver quem serão os candidatos ao Governo e Senado, para que o partido tome uma decisão. Hoje, não há tendência”, disse.
“A formação de chapas é prioridade e após isso vamos ter a discussão sobre apoio ao governador. Não temos outras candidaturas ainda e nem o governador confirmou a reeleição. Então, o cenário ainda está muito vago”, concluiu.
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