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Quarta - 09 de Março de 2022 às 10:56
Por: Rafael Costa/Folha Max

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O suplente de senador Fábio Garcia, que criticou prefeito Emanuel Pinheiro
O suplente de senador Fábio Garcia, que criticou prefeito Emanuel Pinheiro

Aliado de primeira hora do governador Mauro Mendes e uma das lideranças do União Brasil em Mato Grosso, o suplente de senador Fábio Garcia não acredita que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), renuncie ao mandato para disputar o governo do Estado nas eleições de outubro.

Garcia deve assumir a presidência do União Brasil, resultado da fusão do DEM com PSL, em Mato Grosso.

Um projeto de oposição liderado por um prefeito corrupto, um bandido, que coloca dinheiro público no bolso do paletó, nasce desmoralizado

"Duvido que abandone a mamata e o poder que a Prefeitura de Cuiabá oferece no seu mandato. Se ele [Emanuel] deixar o poder, corre o risco de ser preso", declarou em entrevista ao FolhaMax.

Em live transmitida pelo Facebook na noite desta terça-feira (8), o prefeito Emanuel Pinheiro declarou que vai tirar férias a partir de segunda-feira (14) para discutir composições políticas partidárias que possam inseri-lo na disputa eleitoral para disputa do Palácio Paiaguás.

Outro nome cotado para concorrer ao governo do Estado pelo bloco de oposição seria o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

A iniciativa da formação de um bloco de oposição liderado pelo prefeito, na avaliação de Fábio Garcia, não tem condições de prosperar.

"Um projeto de oposição liderado e articulado por um prefeito corrupto, um bandido, que coloca dinheiro público no bolso do paletó nasce desmoralizado e natimorto", disse.

"A população não esqueceu o afastamento de sete secretários, corrupção na Educação e Procuradoria Geral do Município. Um senhor que tem a coragem de colocar dinheiro do paletó e pagar dívida com esmeralda falsa não tem condição moral nenhuma", avaliou, lembrando as operações policiais no Palácio Alencastro.

"Quadrilha"

Se a oposição tiver os mesmos princípios e modus operandi de seu líder maior, não será um projeto político, mas uma organização criminosa

Adotando uma linha bastante crítica, Fábio Garcia ainda diz que a participação de Emanuel Pinheiro compromete a imagem da oposição na disputa eleitoral.

"Se a oposição tiver os mesmos princípios e modus operandi de seu líder maior, não será um projeto político, mas uma organização criminosa, de uma quadrilha organizada para assaltar os cofres públicos", criticou.

"Esse prefeito transformou a saúde pública em um cabide eleitoral para eleger o filho deputado federal. Não é digno de construir um projeto a Mato Grosso", concluiu num ataque ao deputado Emanuelzinho Pinheiro (PTB).





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