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Economia
Sexta - 11 de Março de 2022 às 08:34
Por: FERNANDO CANZIAN

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Eduardo Anizelli/ Folhapress
Posto de combustível na avenida Pacaembu, em São Paulo
Posto de combustível na avenida Pacaembu, em São Paulo

O mega-aumento dos combustíveis pela Petrobras fez disparar a expectativa de inflação para 2022 e tem potencial para deteriorar o quadro macroeconômico do Brasil até o fim do ano, num ciclo vicioso de mais endividamento público e pressão sobre dólar e preços de alimentos.


O impacto dos reajustes da gasolina, gás de cozinha e diesel é estimado em 1,5 ponto percentual pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).


Só isso, sem contar o efeito sobre fretes e transportes urbanos, eleva a estimativa do IPCA deste ano de 6,2% para 7,5% -mas há bancos considerando 8,5%.


Além dos combustíveis, os alimentos já vêm pressionando a inflação além do esperado, o que tende a ser agravado com a atual alta generalizada das commodities agrícolas e metálicas.


Segundo André Braz, analista de inflação do Ibre-FGV, o maior impacto dos combustíveis será em março (+1,05 ponto percentual), com rescaldo em abril (+0,47%). "Mas isso não leva em conta os efeitos do 'espalhamento' dos combustíveis nos demais preços da economia", afirma.

O mega-aumento dos combustíveis pela Petrobras fez disparar a expectativa de inflação para 2022 e tem potencial para deteriorar o quadro macroeconômico do Brasil até o fim do ano, num ciclo vicioso de mais endividamento público e pressão sobre dólar e preços de alimentos.


O impacto dos reajustes da gasolina, gás de cozinha e diesel é estimado em 1,5 ponto percentual pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).


Só isso, sem contar o efeito sobre fretes e transportes urbanos, eleva a estimativa do IPCA deste ano de 6,2% para 7,5% -mas há bancos considerando 8,5%.


Além dos combustíveis, os alimentos já vêm pressionando a inflação além do esperado, o que tende a ser agravado com a atual alta generalizada das commodities agrícolas e metálicas.


Segundo André Braz, analista de inflação do Ibre-FGV, o maior impacto dos combustíveis será em março (+1,05 ponto percentual), com rescaldo em abril (+0,47%). "Mas isso não leva em conta os efeitos do 'espalhamento' dos combustíveis nos demais preços da economia", afirma.





Fonte: MidiaNews

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