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Segunda - 14 de Março de 2022 às 09:04
Por: Allan Mesquita

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O Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso tem enfrentado dificuldades para se organizar para as eleições de 2022. A situação que mais preocupa as lideranças está ligada a definição do nome que será representante da legenda na disputa ao governo do Estado.


Na última semana o deputado estadual Lúdio Cabral afirmou que a legenda precisa construir uma candidatura de esquerda em oposição ao que ele classificou de 'bolsonarismo light' do governador Mauro Mendes (União).


"Eu tenho cobrado de forma insistente desde o ano passado para nós aprofundarmos as discussões sobre o projeto das eleições desse ano. O PT tem duas tarefas que é fazer palanque seguro e legítimo para o Lula e apresentar uma candidatura para governar Mato Grosso. Entretanto, até o momento nós não encontramos o nome com disposição para cumprir essa tarefa", disse.

Lúdio lembrou que em 2014 a legenda obteve 33% dos votos no Estado, quando o próprio parlamentar disputou o Palácio Paiaguás. Apesar de ser encorajado a entrar na disputa novamente, o deputado demonstra estar focado na reeleição.


Além disso, outros motivos também podem pesar na decisão de Lúdio e de outras lideranças do grupo petista. Isso porque, a disputa contra a atual administração dependeria de muito fôlego, já que o grupo do Paiaguás possui grande força política e é visto praticamente como 'imbatível' com o possível apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Mesmo diante do atual cenário, Lúdio afirma que a candidatura petista ao Paiaguás seria essencial para fortalecer a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto no Estado.


"Em qualquer cenário o PT tem o dever de ser protagonista para apresentar um programa para o Estado e se colocar a serviço da população, com o dever fazer um palanque legítimo para o Lula com candidatura ao governo do Estado", acrescentou.


Lúdio ainda afirmou que a legenda possui quadros qualificados para encabeçar a disputa. Entretanto, acrescentou que o grupo precisa se organizar em relação ao assunto.


"Temos quadros qualificadíssimos dentro do PT para cumprir essa tarefa, no mínimo 6 ou 7 nomes em condições de nos representar nesse debate. Agora o PT precisa abrir esse diálogo de forma mais objetiva, constituir um grupo de trabalho eleitoral e chamar os quadros para cumprir essa tarefa", finalizou.





Fonte: Do GD

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