Fávaro gasta o dobro de Jayme e 13 vezes mais que Wellington Senador usou R$ 74,8 mil de cota parlamentar; trabalhos no Congresso retornaram em fevereiro
Nos dois primeiros meses do ano, o senador Carlos Fávaro (PSD) gastou de cota parlamentar quase o dobro do que o colega Jayme Campos (União Brasil) e 13 vezes mais do que Wellington Fagundes (PL).
Conforme dados publicados no Portal Transparência do Senado Federal, consultados pela reportagem neste domingo (13), Fávaro usou um total de R$ 74.853,98.
A cota para exercício da atividade parlamentar do Senado não inclui gastos com viagens oficiais, consumo de material, Correios e benefícios como auxílio-moradia e gastos com pessoal de gabinete e escritórios de apoio.
Vale ressaltar que o Congresso apenas retomou suas atividades no dia 2 de fevereiro deste ano, após 40 dias de recesso. Fávaro já havia encerrado o ano de 2021 como um dos mais “gastadores”, tendo usado R$ 419.058,03.
Segundo o Portal Transparência, o maior gasto relatado por Fávaro em janeiro e fevereiro foi com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, num total de R$ 28,5 mil, dos quais R$ 13,6 mil referem-se apenas à locação de uma caminhonete Amarok no mês de janeiro, em Guarantã do Norte.
O senador ainda relatou gasto de R$ 22,3 mil com aluguel e manutenção do seu escritório político no Bairro Santa Rosa, em Cuiabá, e R$ 8,5 mil com passagens aéreas entre Cuiabá e Brasília.
Jayme
Já o senador Jayme Campos relatou despesas que somam R$ 39.449,24, sendo que a maior parte foi gasta com divulgação de atividade parlamentar (R$ 22 mil).
O político ainda relatou ter usado R$ 15,2 mil para custear locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. O valor, inclusive, foi integralmente usado para compra de querosene de aviação.
Em 2021, Jayme fechou o ano tendo usado um total de R$ 252.808,06.
Wellington
O senador Wellington Fagundes, por sua vez, afirmou ter usado apenas R$ 5.514,28 este ano, sendo que R$ 4,4 mil foi usado apenas para custear divulgação de atividade parlamentar.
Em 2021, ele encerrou o ano sendo o mais “gastador” da bancada do Estado, tendo usado R$ 419.147,83.
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