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Segunda - 14 de Março de 2022 às 12:08
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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Mauricio Barbant/ ALMT
O deputado Eduardo Botelho, que retorna ao comando da Casa de Leis
O deputado Eduardo Botelho, que retorna ao comando da Casa de Leis

O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) afirmou, nesta segunda-feira (14), que seu retorno à presidência da Assembleia Legislativa é feita com “tranquilidade”, e que pouco deve mudar efetivamente na gestão da Casa.

Isso porque o presidente anterior era o deputado Max Russi (PSB), e Botelho o primeiro-secretário (ordenador de despesas). Hoje, os dois inverteram os cargos.

“A gestão não muda: sou eu e Max, e continua sendo eu e Max”, brincou Botelho. “Não vai ter grandes mudanças porque Max e eu já gerimos a Casa juntos, praticamente toda a gestão juntos. As mudanças são poucas, é mais mudança de sala”, emendou.

Essa é a primeira vez que Botelho fala à imprensa desde que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ser retorno à cadeira no dia 24 de fevereiro.

Segundo Botelho, o retorno ocorre de maneira “tranquila”, mas com o peso da responsabilidade que o cargo.

“Estamos voltando com tranquilidade. A presidência é um cargo de maior responsabilidade, e que temos que ficar mais comedidos em relação ao que falamos, e até em relação aos projetos. São mudanças assim que têm na presidência. Fora isso não há tanta mudança”, afirmou.

O julgamento final da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que trata sobre a reeleição da Mesa Diretora da AL está em tramitação no STF, mas foi interrompido após um pedido de vista no dia 4 de março do ministro Dias Toffoli.

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram para manter Botelho na presidência da Assembleia. Eles divergiram do voto do relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes, que entende que Botelho não poderia ter sido reconduzido pela terceira vez. Assim, o placar está 2 x 1 em favor de Botelho.

Questionado sobre as expectativas do resultado, Botelho se esquiva. “O Supremo é Supremo. Eu não sei, tudo pode ocorrer. Temos que aguardar”, afirmou.





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