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Júlio: “Ideal será acomodar Welllington e Neri no mesmo bloco” Ex-senador diz ser difícil atender a todos os aliados e que Mendes precisará ter habilidade
O ex-senador Júlio Campos (União Brasil) avaliou que o grupo que tenta reeleger o governador Mauro Mendes (União Brasil) está em uma situação difícil em razão do número de aliados e da quantidade de vagas disponíveis na chapa majoritária.
“Realmente, é uma situação difícil, porque temos só uma vaga para senador e uma para a vice-governança”, afirmou, ao sair de uma reunião do partido no Palácio Paiaguás, na terça-feira (22).
“O cargo de governador praticamente está definido que ele [Mendes] vai ser o candidato. Não tem como acomodar”, acrescentou.
O ideal seria acomodar Wellington e Neri no mesmo bloco, na mesma chapa majoritária
Segundo Júlio, para evitar um racha, o ideal para todos seria conseguir fazer uma composição que contasse com o senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado federal Neri Geller (PP) juntos.
Ambos hoje são pré-candidatos ao Senado e os seus aliados disputam o apoio do governador.
Mendes, por sua vez, alegou que apenas tomará um posicionamento após decidir sobre a sua própria candidatura à reeleição.
“O ideal seria acomodar Wellington e Neri no mesmo bloco, na mesma chapa majoritária. Mas aí temos o Pivetta, que falou que não quer ser, mas até agora não confirmou se não vai ser. Então, não tem muita margem de manobra”, analisou.
O ex-senador afirmou que o correligionário precisará ter “jogo de cintura” para manter o grupo de aliados coeso e unido para as eleições.
“Ele vai ter que ter muita habilidade para dialogar, porque realmente são duas candidaturas fortes ao Senado. O grupo do Neri tem muitos partidos e o Wellington tem a força do [presidente Jair] Bolsonaro. É difícil. Eu não queria estar na pele dele”, brincou.
Pressão
Recentemente, o governador Mauro Mendes se encontrou com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, em Brasília.
Apesar de o governador recusar ter conversado sobre articulações políticas visando as eleições de 2022, a reunião foi vista por aliados como uma forma de aproximação do presidente e, consequentemente, uma manifestação de possível apoio a Fagundes.
Com isso, o grupo ligado a Neri Geller aumentou a pressão sobre o governador, inclusive se reunindo com ele no início desta semana. O encontro, porém, foi frustrante para os aliados, uma vez que Mendes segue sem candidato definido.
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