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Quinta - 24 de Março de 2022 às 06:51
Por: Allan Mesquita e Luis Vinicius/Gazeta Digital

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O clima de suspense continua contornando o Palácio Paiaguás até o dia 2 abril. Pelo menos é o que indica o governador Mauro Mendes (União) em relação à mudança de secretários e o anúncio de uma eventual disputa à reeleição.


Nesta quarta-feira (23), as movimentações na sede do governo começaram nas primeiras horas da manhã, com o anúncio da saída do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, que passa a se dedicar aos projetos políticos no União Brasil. O braço direito do governador, no entanto, não é o único a deixar o staff.


Os secretários Gilberto Figueireido (Saúde), Beto Dois a Um (Cultura, Esporte e Lazer) e Silvano Amaral (Agricultura Familiar) também deixarão o primeiro escalão para disputar as eleições.


No fim do dia, o chefe do Executivo comentou sobre as mudanças e afirmou que ainda não escolheu substitutos dos cargos. Contudo, enfatizou que possui um leque de opções em seu grupo.


“Eu tenho muitas alternativas dentro do quadro. Dentro do grupo de aliados há um leque grande com muitas boas alternativas. Mas eu tenho um cargo só", afirmou o governador. Ele disse que irá fazer as definições na próxima semana.


Mendes também disse que só vai anunciar se será ou não candidato à reeleição no início de abril, juntamente com o fechamento da janela partidária. Até o início da semana, ele argumentava que tinha até o prazo das convenções para se decidir.


"Se até dia 2 eu não for candidato anunciarei publicamente. Se pela minha cabeça eu entender diferente, tenho que trabalhar mais politicamente para criar as condições que me permitam disputar uma eventual reeleição e chegar com condições para ter meu nome homologado numa convenção partidária", disse.

Disputa ao Senado
No final, o governador ainda criticou as especulações em torno de seu apoio ao Senado Federal e a disputa de palanque travada entre o senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado Federal Neri Geller (PP).


Ao comentar sobre as recentes reuniões que teve com lideranças dos dois grupos políticos, o gestor disse que os aliados que reclamavam da falta de articulação política se assustaram quando ele começou a fazer as movimentações.


"O cenário político ficou em polvorosa porque eu fui para Brasília, o povo reclama tanto que eu não faço política, quando começo a fazer política eles ficam todos desbaratinados aí. Lá em Brasília eu conversei com o presidente nacional do PP e com o presidente nacional do PL", finalizou.





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