PRESIDENCIÁVEIS E APOIO EM MT
Janaina: “Não acredito em 3ª via; meu apoio será para Bolsonaro” Deputada disse que apoiar Simone Tebet à Presidência atrapalharia eleição proporcional em MT
Vice-presidente do MDB em Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Riva disse que não irá apoiar a candidatura da senadora do seu partido, Simone Tebet, à Presidência da República na eleição deste ano. Janaina garantiu apoio a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu e meu grupo iremos caminhar com o presidente Bolsonaro. [...] Eu não acredito mais em uma terceira via, essa que é verdade”, afirmou a parlamentar nesta sexta-feira (25).
A parlamentar revelou que em reuniões nacionais do MDB já defendeu que a sigla recue da pré-candidatura da Tebet ao Palácio do Planalto. Isso porque a senadora tem demostrado baixíssima intenção de votos nas pesquisas nacionais.
Segundo a parlamentar, o apoio a um candidato com baixa intenção de votos poderia atrapalhar a campanha dos candidatos a deputados estaduais e federais no Estado.
“Uma candidatura com 1% ou 2% para um deputado carregar traz um impacto muito grande, e não vejo que traga qualquer tipo de avanço na nossa pauta feminina e partidária. [...] Dentro do MDB nacional, inclusive, eu defendo que o partido não tenha candidatura”, afirmou.
“Eu não gosto de mulher ser candidata por ser. Essas candidaturas hoje de uma mulher com pouco voto que deram a fama de nós mulheres sermos candidatas laranjas”, completou.
Contradições de pautas
Defensora de pautas femininas e em favor da população LGBTQIA+, a emedebista foi questionada sobre a possível contradição em apoiar o atual presidente, que é conservador.
“Estou como a maioria da população brasileira: não estou no que eu gostaria, mas no que tem para hoje como opção e que eu considero menos ruim. Concordo com tudo? Não. Mas o meu voto será pela maior identidade, que hoje são com as pautas do Bolsonaro e não com as pautas do ex-presidente Lula”, afirmou.
Segundo a parlamentar, as pautas de comportamento, defendidas pela comunidade LGBTQIA+ por exemplo, são menos relevantes para o Estado que as pautas alinhas ao presidente.
“Começa já pela questão territorial, que para mim pesa mais hoje do que as pautas de minorias. Não que não seja importante, mas para o Estado, por exemplo, os impactos das pautas territoriais, de propriedade, invasões, pesa muito. Tem que analisar o que é melhor e mais conveniente”, disse.
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