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Quinta - 31 de Março de 2022 às 08:31

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Marcos Lopes/ALMT
A deputada estadual Janaina Riva, que não vê presidente sem candidato ao Senado em Mato Grosso
A deputada estadual Janaina Riva, que não vê presidente sem candidato ao Senado em Mato Grosso

Vice-presidente do MDB em Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Riva afirmou que não vê possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) se manter neutro da disputa ao Senado em Mato Grosso para evitar algum desgaste, como sugerido pelo deputado federal Juarez Costa.

Segundo a parlamentar, o fato de ter “freado” a candidatura ao Senado de um dos seus principais aliados no Estado, o deputado federal José Medeiros, mostra que o seu apoio para o cargo será para o senador Wellington Fagundes (PL), que é do seu partido.

“Não acredito nessa hipótese. Acho que essa movida do Medeiros deixou muito claro isso. Não tem político no Estado que ele tenha mais afinidade do que o Medeiros”, disse.

“Quando ele pede para o Medeiros se filiar ao PL e ser candidato a federal, ele deixa claro que o apoio dele será para o Wellington”, opinou.

Em Mato Grosso, o MDB apoia a candidatura do deputado Neri Geller (PP) ao Senado. Janaina, porém, foi liberada pelo partido para caminhar na campanha ao lado de Wellington, que é seu sogro.

A nível nacional, o PP faz parte da base de Bolsonaro, mas Janaina minimizou qualquer chance de o presidente se sentir compelido a ter a atenção dividida em Mato Grosso em razão da sigla aliada ter um candidato próprio.

“Eu acho que se ele tivesse qualquer dúvida não seria entre Wellington e os outros que ficaram, mas entre o Wellington e o Medeiros”, afirmou.

“O PP é próximo a ele, mas o PL é o partido dele e isso vai pesar na decisão dele. Ele tem que ter candidatos ao Senado. E o PP também é muito próximo ao ex-presidente Lula”, ressaltou, fazendo referência ao líder petista apontado como o principal adversário de Bolsonaro na disputa.

Base rachada

Nos bastidores, Neri e Wellington “brigam” pela atenção do governador Mauro Mendes (União Brasil), o que tem provocado conflito na base aliada.

Alguns políticos próximos do chefe do Executivo defendem a ideia de que o grupo trabalhe para acomodar todos os nomes em uma mesma chapa, o que é visto como algo impossível pela emedebista.

“Não acredito nessa hipótese e nem que o Neri ou o Wellington aceitariam essa proposta. Com herança política em jogo, não acho que eles vão encarar com essa naturalidade ter dois nomes, não”, afirmou.

“Ou a base racha e terão duas candidaturas ao Governo ou a base permanece unida e alguém vai ter que abrir mão”, completou.





Fonte: Midia News

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