Botelho: “Hoje é difícil aparecer um nome que ganhe de Mendes” Presidente da AL ainda comentou que recuo de Emanuel na disputa já era esperado pelo grupo
Uma das lideranças do União Brasil em Mato Grosso, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, afirmou que não vê no cenário político atual um nome que possa derrotar o governador Mauro Mendes na disputa eleitoral deste ano.
“Não existe eleição ganha antes da hora, mas vejo que a possibilidade da reeleição do Mauro é muito grande", disse o parlamentar em entrevista à Rádio Capital nesta terça-feira (5).
"Hoje, eu diria que é muito difícil aparecer um nome que possa vir a ganhar de Mauro Mendes”, acrescentou.
Segundo Botelho, o grupo vai focar durante a campanha em mostrar a recuperação do Estado e as melhorias feitas pela atual gestão.
Não existe eleição ganha antes da hora, mas eu vejo que a possibilidade da reeleição do Mauro é muito grande
“Esse Governo agiu com inteligência, fazendo as reformas necessárias para ficar de pé, fez um processo e diálogo com todos os poderes”, disse.
“Não foi uma recuperação feita pelo Executivo apenas, mas o líder, o carro-chefe, foi o governador Mauro Mendes. É inegável e acho que o povo vai reconhecer isso”, afirmou.
Recuo de Emanuel
Inimigo político de Mendes, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro chegou a ensaiar, durante semanas, uma candidatura ao Palácio Paiaguás, tendo mantido a ameaça de renunciar ao cargo até o último minuto no sábado (02).
O projeto, porém, foi abandonado, o que não foi visto com surpresa pelo grupo do governador.
“Ninguém acreditava nessa história de que ele ia deixar a Prefeitura para ser candidato. Isso já era esperado, não é novidade para ninguém”, disse Botelho.
Vice do emedebista, José Stopa (PV) se descompatibilizou do cargo que acumulava como secretário e deve se lançar candidato nestas eleições, ainda.
Botelho, porém, minimizou as chances do ex-secretário de Cuiabá ser o nome de um grupo de oposição para enfrentar Mendes.
“Stopa pode ser que venha a ser candidato, mas acho que a possibilidade é muito pequena. Ele foi um grande secretário, tem um conhecimento aqui, mas ser governador é outra história”, completou.
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